Os serviços de saúde para a COP30 começaram a ser monitorados pelo Ministério Público Federal (MPF). O órgão solicitou informações detalhadas sobre o planejamento e a preparação dos serviços para a conferência, que deve reunir cerca de 40 mil pessoas em novembro, em Belém.
O MPF fez 20 questionamentos sobre o plano de ação e orçamento para a saúde de urgência e emergência, além de qual parcela do orçamento total de cerca de R$ 4,7 bilhões é destinada para a saúde.
O procurador da República, Patrick Soares, também pede a comprovação de reuniões prévias entre as esferas federal, estadual e municipal, assim como detalhes sobre o número de ambulâncias, equipes e leitos de UTI.
No final de agosto, todos os órgãos devem se reunir em Belém para debater a saúde na COP30.
Plano de ações
O MPF quer detalhes sobre a contratação temporária de profissionais de saúde e a qualificação linguística dessas equipes, seja em relação ao inglês ou outra língua oficial das Nações Unidas.
O Ministério Público também está preocupado com o plano de atuação para acidentes e eventos mais graves, considerados “extraordinários”.
Nos planos divulgados pelos organizadores da conferência, que acontece em novembro, um Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde estará disponível para atendimentos.
Estrutura
Profissionais para atuar em emergências, análise de dados e gestão de crises estão sendo treinados desde a realização do Círio de Nazaré, ano passado.
Os participantes da COP30 também terão acesso ao SUS, em caso de urgência e emergência. Duas vacinas são recomendadas, febre amarela e sarampo, mesmo sem haver quadro de risco em Belém.