O contraste entre o aumento do consumo no fim do ano e o endividamento no início do seguinte levanta um debate recorrente no Brasil. Especialistas apontam que o problema não é consumir, mas a combinação de crédito fácil, parcelamentos longos e pouca transparência sobre o custo real do dinheiro.
Esse modelo de estímulo ao consumo reduz a percepção do orçamento familiar e contribui para o endividamento crônico, com alta inadimplência e baixa capacidade de poupança. Analistas defendem que educação financeira, planejamento e regras mais claras no crédito são fundamentais para transformar o consumo em ferramenta de bem-estar, e não em fonte de instabilidade econômica.
