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Menina usando óculos
Na nova edição do projeto da Fundação CDL BH, 150 atendimentos gratuitos serão realizados, reforçando a atenção para um problema silencioso, mas que impacta diretamente no desempenho escolar e no desenvolvimento social (Foto: Alessandro Carvalho).

Na nova edição do projeto da Fundação CDL BH, 150 atendimentos gratuitos serão realizados, reforçando a atenção para um problema silencioso, mas que impacta diretamente no desempenho escolar e no desenvolvimento social (Foto: Alessandro Carvalho).

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Um problema de visão nem sempre é percebido logo de início, principalmente quando afeta crianças que nunca enxergaram de forma nítida. Muitas vezes, essa dificuldade acaba sendo confundida com desatenção ou falta de interesse nas aulas. Para enfrentar esse desafio, o projeto Ver é bom demais, da Fundação CDL-BH, realiza gratuitamente exames oftalmológicos e fornece óculos a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, na Grande BH.

Na nova edição, 150 atendimentos gratuitos serão realizados, reforçando a atenção para um problema silencioso, mas que impacta diretamente no desempenho escolar e no desenvolvimento social. Criado em 2002, o projeto já contabiliza mais de 6 mil triagens, 2.765 exames realizados e 1.790 óculos entregues.

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“A diferença que faz na vida dessas crianças é de inclusão social, de novos caminhos e novas diretrizes. Isso impacta profundamente o futuro delas”, afirmou Vilson Mayrinck, presidente da Fundação CDL-BH, em entrevista à 98 News.

Durante a conversa, ele também destacou a importância da atenção dos pais e educadores a possíveis sinais de dificuldades visuais. “Muitas vezes, o que parece desinteresse pode ser, na verdade, a criança tentando enxergar”, explicou.

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Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, até 30% das crianças em idade escolar têm algum problema de visão. O presidente da Fundação alertou ainda para o agravamento dos quadros por causa do uso excessivo de telas. “Criança até 2 anos não deveria nem ter acesso a telas. E de 2 a 5 anos, no máximo uma hora por dia”, alertou.

Apesar dos resultados expressivos, Mayrinck ressalta que o projeto é sustentado por parcerias com a iniciativa privada e organizações sociais, e defende a ampliação da articulação com o poder público. “A vida não espera. A gente não pode ficar esperando do poder público. O negócio é ação, é obra”, reforçou.

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