Tudo caminha mais uma vez para o desfecho mais previsível desde o início. O rumo dos Correios sendo pago por nós contribuintes. Depois da recusa de empréstimos privados, depois da completa incapacidade de desenhar um plano minimamente consistente de reestruturação, depois de anos de ausência de qualquer projeto estratégico para estatal, o governo agora admite a possibilidade de um aporte, que na prática significa socorro bancado pelo dinheiro público, ou melhor, dinheiro do contribuinte. O roteiro é conhecido. Uma empresa que já foi lucrativa, foi levada à beira do colapso por decisões ruins, falta de gestão e desorganização operacional. Ao invés de enfrentar os problemas de frente, com reformas estruturais, abertura para o capital privado, o que preferiu-se foi empurrar a crise com a barriga, até que a conta chegasse para o pagador de impostos.
