Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte registraram temperaturas recordes em dezembro, em um cenário associado às mudanças climáticas e ao bloqueio atmosférico. O calor extremo deixou de ser apenas desconforto e passou a representar risco direto à saúde da população.
Estudos com participação da UFMG e da Fiocruz indicam que temperaturas extremas já estão relacionadas ao aumento da mortalidade, sobretudo entre idosos, crianças e populações mais vulneráveis. Diante desse cenário, especialistas defendem que ações emergenciais precisam ser acompanhadas de planejamento urbano de longo prazo, com mais áreas verdes, sombreamento e estratégias de adaptação para tornar as cidades mais resilientes.
