A terça-feira foi marcada por uma sequência de eventos políticos, monetários e macroeconômicos. O Brasil, neste momento, parece ter duas grandes perguntas: quem matou Det Hoetman e quando vai parar a guerra tarifária entre Estados Unidos e China? A má notícia é que, infelizmente, ainda não há resposta para nenhuma das duas.
No caso da disputa entre as duas principais economias do mundo, Donald Trump voltou a ameaçar os laços comerciais com a China, acusando o país asiático de boicotar a soja americana.
O presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Jeremy Powell, participou de um evento sobre política monetária e afirmou que as tarifas estão elevando a pressão sobre os preços.
Nos Estados Unidos, a temporada de balanços continua, com destaque para JPMorgan e Goldman Sachs, que superaram as expectativas do mercado. Mesmo assim, as ações não avançaram com mais força, devido ao temor das tensões comerciais com a China, que pesou sobre as bolsas americanas.
No Brasil, o Ibovespa encerrou o dia estável, aos 141.682 pontos, enquanto o dólar futuro apresentou forte volatilidade ao longo da sessão, mas terminou próximo da estabilidade, cotado a R$ 5,49.
Outro destaque do dia foi a situação dos Correios, que enfrenta grave crise financeira. Estimativas apontam a necessidade de R$ 20 bilhões para reequilibrar as contas da empresa. Agências de notícias informaram no fim do dia que o governo estuda empréstimos com bancos públicos para socorrer a estatal.
Agenda do dia: Às 9h, será divulgado o resultado das vendas no varejo de agosto no Brasil — um dado que deve estar no radar dos investidores.