Alguns empregos estão perdendo relevância e podem desaparecer até 2030, segundo o Fórum Econômico Mundial. Funções como caixa de supermercado, atendente de banco, operador postal e até assistente administrativo estão entre as mais vulneráveis à automação.
Essas profissões costumam envolver tarefas repetitivas, previsíveis e padronizadas, que algoritmos e sistemas automatizados já conseguem executar com rapidez e precisão superiores ao trabalho humano. Isso significa que, mesmo sem grandes quedas na economia, algumas carreiras simplesmente se tornaram obsoletas — não por falta de valor, mas porque já não se justificam dentro da lógica produtiva.
A transição exige adaptação — e não apenas de quem está na linha de frente das mudanças, mas também das empresas e instituições, que precisam repensar como atraem, formam e utilizam talentos. Enquanto algumas funções perdem espaço, cresce a demanda por habilidades que a máquina não substitui: pensamento crítico, comunicação refinada, liderança colaborativa, inteligência emocional.
Em essência, os empregos do futuro serão definidos mais pela capacidade de sentir e articular do que apenas de executar. E aqui faço uma observação óbvia, mas necessária: o fim de certas funções não é um colapso, é uma mudança de rota. Cabe a cada um de nós entender como migrar, atualizar competências e descobrir onde faz sentido continuar contribuindo — sem deixar de conduzir os outros nesse caminho transformador.
Faz sentido para você?