Se a sessão de ontem tivesse que ter um narrador, sem dúvida nenhuma, a melhor opção seria Cléber Machado. Quem não se lembra do icônico “Hoje não? Hoje não? Hoje sim?”
Foi lá no GP da Áustria, em 2002, quando o nosso Rubens Barrichello, o Rubinho, estava prestes a ganhar a corrida, mas, por orientação da equipe, ele teve que deixar o primeiro lugar para o alemão Michael Schumacher.
Pois bem, ontem tudo indicava que o presidente dos Estados Unidos estava preparando a demissão do presidente do Banco Central do país, Jeremy Powell.
No fim da manhã, começo da tarde, a CBS, um canal importante da mídia americana, disse que o presidente Trump conversou com republicanos sobre a mudança, a troca no comando do Fed. No início da tarde, foi a vez do jornal The New York Times publicar que, além dessa conversa, o presidente Trump já teria até feito uma carta para demitir o chairman do Fed.
Ao longo da tarde, foi a vez de Donald Trump falar ao vivo. E o republicano desmentiu toda a mídia do país. Disse que conversou, sim, com integrantes do partido, mas para falar sobre o conceito. Ele queria só entender o conceito por trás dessa ideia.
Aqui no Brasil, a notícia que mais chamou atenção veio do Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes restabeleceu o decreto que eleva a alíquota do IOF. Você se lembra daquela baita confusão entre Congresso e Executivo?
O ministro, no entanto, proibiu a aplicação da nova cobrança sobre operações de risco sacado. A estimativa é que agora o governo consiga arrecadar 11,5 bilhões de reais até o fim deste ano.
O Ibovespa fechou a sessão de ontem em alta de 0,19% — alta tímida — aos 135.510 pontos.
Agenda do dia, acerte o seu relógio:
- 8 horas da manhã, horário de Brasília: IPCA-10 do mês de julho, dado de inflação aqui do nosso país.
- 9h30 da manhã: aí vem um dado lá dos Estados Unidos — vendas no varejo em junho.
- E no mesmo horário, dado importante: pedidos de seguro-desemprego, também relacionado à economia americana. Tem que estar no radar.