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Aqui, vamos destacar o novo estudo da Microsoft, extremamente relevante para o mercado de trabalho (FreePik/Reprodução)

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No Visão Macro de hoje, vamos dar continuidade aos temas da conexão do mercado de trabalho com os agregados macroeconômicos e também com a tonalidade de crescimento — vis-à-vis, inclusive, qualificação e produtividade, que já conversamos anteriormente.

Aqui, vamos destacar o novo estudo da Microsoft, extremamente relevante para o mercado de trabalho. A empresa analisou mais de 200 mil conversas de usuários com sua própria ferramenta, o Copilot, e acaba de publicar um artigo científico excelente com a seguinte temática: quais profissões serão mais afetadas e quais serão menos impactadas pela revolução da inteligência artificial.

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Isso representa um processo econômico muito claro, inclusive pelo lado da produtividade elevada que a IA pode gerar — portanto, menores custos à frente e um processo potencialmente desinflacionário. Ainda assim, há um impacto claro no mercado de trabalho, especialmente em profissões bastante específicas. Entre as mais afetadas, estão intérpretes e tradutores. Historiadores vêm logo em seguida, seguidos por comissários de bordo, vendedores de serviços, escritores, autores e representantes de atendimento ao cliente.

A lógica por trás desse estudo: tarefas centradas em comunicação, interpretação, convencimento e síntese — áreas em que os LLMs (Large Language Models), como o GPT e o Copilot, já estão performando muito bem. Entre os 40 empregos mais expostos à IA, uma esmagadora maioria exige diploma universitário.

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Trazemos então novamente a necessidade de discutir os investimentos em educação — desde o ensino fundamental, passando pelo superior e também, especialmente, pelo ensino técnico.

Observe como a questão educacional, assim como a massa salarial dependente da produtividade, está fortemente ligada a esse processo de crescimento econômico, impulsionado pela chamada nova revolução industrial, representada pela inteligência artificial.

É impressionante, não?

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E, paradoxalmente, trabalhos manuais, repetitivos, físicos e localizados talvez sejam os únicos a perdurar de forma mais concreta, caso todas essas tendências tecnológicas realmente se consolidem na dinâmica econômica.

Eu não tenho certeza de nada, principalmente nesse caso. E vocês?

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Gustavo Andrade

Mestre em Economia pela UFMG (ênfase em microeconometria e finanças), com extensão pela London School of Economics. É docente em Economia e Finanças em faculdades renomadas, além de ter atuado ativamente como gestor e estrategista de portfólios desde 2013. Atualmente, além da docência em magistério superior, também atua como gestor de risco da Virtus Nexus Asset Management.

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