Hoje vamos entender melhor a inflação em 2025: como ela tem se comportado ao longo da série histórica, quais foram os meses mais críticos e o que está pesando no bolso do consumidor.
Segundo o IBGE, o IPCA acumulado em 12 meses até agosto de 2025 está em 5,13%, ligeiramente abaixo do patamar de 5,23% observado nos 12 meses anteriores. O grupo de alimentação e bebidas teve alta de aproximadamente 7,42%, mostrando que comer em casa está ficando mais caro.
Já a habitação sofreu queda em agosto de aproximadamente 1%, contribuindo para a deflação mensal do índice nesse período. Esse recuo decorreu principalmente do impacto do bônus de Itaipu e da redução na conta de energia elétrica.
Nos transportes, alguns subgrupos tiveram variações altas, como aplicativos e consertos, embora os combustíveis tenham recuado em determinados meses.
Quando a inflação ultrapassa os 5%, o poder de compra é corroído. Salários, benefícios e gastos fixos ficam mais pressionados. Quem tem parcelas, aluguéis ou dívidas corrigidas por índices de inflação sente o impacto direto no bolso.
A inflação mais alta em alimentos penaliza as famílias de menor renda, que destinam uma parcela maior do orçamento a essas despesas essenciais.
Apesar dos sinais de desaceleração e da deflação em agosto, o índice acumulado ainda está elevado, o que exige cautela. Vale a pena revisar o orçamento, ajustar gastos, renegociar contratos atrelados à inflação e buscar alternativas de consumo mais baratas.