Michelangelo, o grande pintor renascentista, escondeu no teto da Capela Sistina um símbolo perigoso que poucos ousariam desenhar. Por 500 anos, ninguém percebeu. Acredita?
A Capela Sistina, onde o Vaticano reúne os cardeais para o conclave que elege um novo papa, exibe o mais impressionante conjunto de afrescos de toda a Renascença.
A construção foi encomendada pelo Papa Sisto IV — daí a denominação Sistina —, mas foi Júlio II, seu sucessor e sobrinho, quem encomendou a Michelangelo a decoração com imagens do livro de Gênesis.
Bem ao centro no teto, Michelangelo retrata o momento em que Deus toca o braço do homem recém-criado. É o afresco mais conhecido e mais reproduzido do mundo e, no entanto, esconde um símbolo ousado que por 500 anos passou despercebido.
No contorno do manto e da falange de anjos que circundam a imagem de Deus na cena da Criação de Adão, Michelangelo escondeu a silhueta perfeita de um cérebro humano.
Essa observação foi feita por um médico americano, Dr. Franklin Meshberger, e publicada na renomada revista científica JAMA. Meshberger demonstra, por meio de imagens superpostas, uma correlação que não se pode creditar apenas à coincidência.
Na pintura, é possível distinguir estruturas anatômicas como o córtex cerebral, o cerebelo, a glândula pituitária, a artéria basilar e até o quiasma óptico.
Michelangelo aprendeu anatomia dissecando cadáveres em segredo e fez questão de destacar, bem no centro da capela, a racionalidade como qualidade central de Deus — e, por extensão, do homem.
Uma ideia potencialmente herética para a época, mas que ele soube esconder com genialidade, bem debaixo dos olhos dos papas e senhores da Igreja por cinco séculos.
Da próxima vez que você vir uma foto da Capela Sistina, repare nessa “coincidência” e responda: que mensagem Michelangelo quis deixar para a posteridade?
Se você gostou da história, fica aí que daqui a pouco eu conto outra.