‘Mentira propagada pelo governo’, afirma Paulo Leite sobre empréstimo consignado para CLT

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Entrou em vigor, o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho, que tem como promessa oferecer crédito menos caro para cerca de 47 milhões de trabalhadores (Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)

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Entrou em vigor na última sexta-feira (21/03) o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho, que tem como promessa oferecer crédito mais barato para cerca de 47 milhões de trabalhadores. O programa inclui empregados da iniciativa privada com carteira assinada, empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI).

A partir do dia 25 de abril, todas as instituições financeiras poderão ofertar o crédito por meio de suas plataformas. As parcelas são quitadas com desconto no contracheque, ou seja, diretamente no salário do empregado que pega um empréstimo em um banco.

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Na visão do colunista Paulo Leite, o programa que foi apresentado pelo governo não é “surpreendente para ninguém”, pois já foi feito nos governos anteriores do PT (Partido dos Trabalhadores). No Central 98, Paulo lembra que no segundo mandato de Lula, a compra desenfreada de eletroeletrônicos endividou famílias, que adquiriram dívidas impagáveis e tiveram que negociar com o Sistema Financeiro Nacional (SFN).

“Se você não tem nenhuma dívida com juros elevados, não vá buscar esse dinheiro. Esse dinheiro é uma maquiagem proposta por um governo que não consegue atacar uma questão central, que é a redução de seus gastos”, afirmou.

O colunista do Central 98 também falou sobre os riscos do trabalhador caso ele seja demitido, já que o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a multa rescisória poderão ser usados para quitar o empréstimo, o que prejudica o planejamento financeiro. “Nós brasileiros não temos o hábito da cultura financeira. A educação financeira não permeia os brasileiros”, afirmou.

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Para finalizar, o colunista frisa que, atualmente, em qualquer banco que você recebe o seu salário, será possível obter orientações para fazer um comprometimento de renda, seja para poupança ou investimento. Dessa forma, o trabalhador não vai precisar se endividar e se entregar a uma mentira propagada pelo governo.

*Estagiária sob supervisão do editor Roberth Costa

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