Fiemg reforça necessidade de ‘defesa comercial’ diante do tarifaço e prepara treinamentos gratuitos

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Instituição prepara medidas para mitigar efeitos do tarifaço sobre o Brasil (CNI/Miguel Ângelo)

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Diante do aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, destacou a necessidade de o Brasil adotar medidas contundentes de defesa comercial. Segundo ele, a imposição tarifária americana tem causado uma avalanche de produtos importados a preços abaixo do custo, o que afeta diretamente diversos setores industriais nacionais.

Flávio Roscoe explicou que, além dos setores brasileiros diretamente atingidos pelo tarifaço, outros segmentos também sofrem com o desvio das exportações dos países prejudicados, que buscam o mercado brasileiro como alternativa para seus produtos. “É fundamental que o Brasil responda rapidamente com uma postura firme de defesa comercial para proteger a indústria nacional”, afirmou, ressaltando que já há diversos pedidos antidumping em tramitação no Ministério da Indústria e Comércio que aguardam implementação.

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Para apoiar as empresas brasileiras nesse cenário desafiador, o sistema Fiemg vai oferecer treinamentos gratuitos para todas as companhias impactadas pelo tarifário de 50% aplicado pelos Estados Unidos. O objetivo é ajudar na readequação produtiva e na formação profissional, além de oferecer consultorias técnicas em áreas como eficiência energética, planejamento produtivo e redução de desperdícios, por meio do SENAI. “Muitas empresas precisarão se requalificar para enfrentar esse novo contexto, e vamos disponibilizar todo o suporte gratuitamente”, garantiu Roscoe.

O presidente também ressaltou que, além do apoio técnico e da capacitação, o sistema Fiemg continuará atuando na defesa dos interesses da indústria, buscando mitigar os impactos econômicos causados pela concorrência desleal. “A defesa comercial é o pleito principal dos empresários neste momento, pois enfrentam uma verdadeira avalanche de produtos importados que prejudica a competitividade dos setores locais”, explicou.

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Roscoe destacou ainda que a oferta de formação de mão de obra, tecnologia e automação será mantida pelo sistema Fiemg como parte do esforço para fortalecer a indústria nacional. Ele concluiu afirmando que, com ações coordenadas e rápidas, o Brasil pode superar os desafios impostos pelo tarifaço e preservar a sustentabilidade dos seus setores produtivos.

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Thiago Cândido

Jornalista pela UFMG. Repórter na 98 desde 2025. Participou de reportagem vencedora do Prêmio CDL/BH de Jornalismo 2024.

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