A qualidade da água da Lagoa da Pampulha varia entre aceitável, boa e ótima, a depender do ponto onde ocorre a medição, segundo a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi). O resultado é classificado como positivo na metodologia de monitoramento utilizada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
De acordo com a PBH, em junho, o Índice de Qualidade da Água (IQA) da Lagoa, numa escala que varia de 0 a 100 pontos, chegou a 82. A melhora seria fruto de ações de tratamento com tecnologias de biorremediação e remoção de fósforo, segundo o Executivo.
Subsecretário municipal de Zeladoria Urbana, Maurício Brandão afirma que o aumento do IQA já estaria reverberando para além da água da Lagoa. “A melhoria na qualidade da água já está impactando diretamente na fauna local, que vem se tornando mais densa e diversa”, diz.
Plano de Ação
Em 2023, a PBH acionou a Justiça exigindo da Copasa e do governo do estado a universalização do sistema de esgotamento sanitário na Bacia Hidrográfica da Pampulha. O processo resultou na elaboração de um Plano de Ação, junto à Prefeitura de Contagem, com a meta de alcançar 100% de coleta e tratamento de esgoto em até cinco anos.
No mesmo ano foi instituído o Comitê Gestor Municipal da Pampulha, reunindo vários órgãos municipais para coordenar ações urbanísticas, ambientais, sanitárias, culturais e educacionais relacionadas à lagoa.
Em 2024 foi firmado um convênio de colaboração entre o governo de Minas, PBH, Prefeitura de Contagem e Copasa, com acompanhamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), para estabelecer um sistema de governança da bacia hidrográfica. O acordo prevê diagnóstico integrado, plano de revitalização e ações para promoção da segurança hídrica e sustentabilidade da Lagoa da Pampulha.
Com informações de PBH