Minas Gerais acaba de ganhar oficialmente duas novas rotas turísticas de caráter religioso, que unem manifestações de fé, natureza e cultura local. O anúncio foi feito nessa terça-feira (19/8) durante a Travel Next 2025, maior evento B2B de turismo do estado, com o lançamento do Caminho da Agonia, na Serra da Mantiqueira, e dos Caminhos Franciscanos, no Vale do Mucuri.
Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, as novas rotas reforçam o perfil “plural e competitivo” de Minas no contexto turístico nacional. “Elas traduzem a essência da nossa mineiridade, ao mesmo tempo em que oferecem experiências únicas que conectam espiritualidade, natureza, cultura e história”, disse durante o lançamento.
A iniciativa do Governo de Minas também tem caráter econômico, afirma o presidente do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, entidade parceira no projeto. “Atuamos desde o planejamento e qualificação dos empreendimentos locais até a promoção e comercialização dos destinos, garantindo experiências autênticas e bem estruturadas para os visitantes”, explica.
Caminho da Agonia
Com cerca de 60 quilômetros, o Caminho da Agonia integra as cidades de Cristina, Maria da Fé, Pedralva e Itajubá, todas na Serra da Mantiqueira. A proposta da rota é proporcionar ao visitante uma experiência de peregrinação marcada pela espiritualidade, pela reflexão e pelo contato direto com a natureza.
A região é conhecida pelas baixas temperaturas, pelas montanhas e pela vocação para o turismo de aventura. Caminhadas, cicloturismo e atividades de contemplação das paisagens estão entre as principais experiências do trajeto.
Sugestões de roteiros estão disponíveis aqui.
Caminhos Franciscanos
Os Caminhos Franciscanos percorrem 42 quilômetros no Vale do Mucuri, passando por Teófilo Otoni, Itambacuri, Lajinha e Frei Gaspar. Criado em 2019, o projeto se consolidou após um mapeamento técnico que identificou o potencial religioso e turístico da região.
Além da espiritualidade, a rota valoriza a gastronomia local, o artesanato, o turismo de base comunitária e as manifestações culturais. Trata-se de um circuito que busca equilibrar a experiência do visitante com o desenvolvimento econômico das comunidades envolvidas.
Mais detalhes sobre os Caminhos Franciscanos estão disponíveis aqui.
Outra aposta
Em junho, o Governo de Minas já havia lançado uma campanha nacional de promoção da Cordilheira do Espinhaço como destino de turismo de experiência, cultura e natureza. A cadeia montanhosa é a única cordilheira do Brasil, abrangendo 172 cidades só no estado mineiro.
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