O próximo desafio do Atlético será nesta quarta-feira (17/9) contra o Bolívar, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. A partida está marcada para as 19h no Estádio Hernando Siles, em La Paz, capital boliviana, localizada a 3.650 metros acima do nível do mar.
O número impressiona: trata-se do 7º estádio mais alto do mundo. Diante desse cenário, o clube montou uma programação especial para minimizar os efeitos da altitude sobre o organismo dos atletas. A equipe desembarcou na noite desta segunda-feira (15/9) em Santa Cruz de La Sierra, cidade situada a apenas 416 metros de altitude — abaixo até de Belo Horizonte —, onde permanecerá durante toda a terça-feira (16/9) realizando treinos e trabalhos físicos.
O time chega a La Paz no início da tarde de quarta-feira, cerca de seis horas antes do duelo. A logística segue recomendação do Departamento Médico do clube, para que o corpo dos atletas não sinta os efeitos mais intensos da altitude, como falta de ar, dor de cabeça, fadiga e náusea — conhecidos como mal da altitude.
Caso a programação habitual, de desembarcar dois dias antes do jogo, fosse mantida, os sintomas tenderiam a se intensificar.
Chegamos! 🛫🇧🇴 pic.twitter.com/7w37PkfKdx
— Atlético (@Atletico) September 16, 2025
Prática vem se tornando comum
Apesar de parecer incomum, o procedimento vem se tornando rotina no futebol. A estratégia foi popularizada por clubes brasileiros em meados dos anos 2000 e passou a ser adotada até pela Seleção Brasileira. No último compromisso, contra a Bolívia em El Alto — localizada a 4.100 metros acima do nível do mar — o Brasil seguiu exatamente a mesma logística do Galo, desembarcando primeiro em Santa Cruz de La Sierra e subindo a altitude poucas horas antes da partida.