Você já parou para pensar que o prédio onde você mora talvez não tenha sido feito para você envelhecer nele? Pois é. Até 2050, o Brasil vai ter mais de 60 milhões de pessoas com mais de 60 anos — quase o dobro do que temos hoje. E isso muda tudo: da forma como vivemos até o jeito de construir as cidades.
O mercado imobiliário precisa enxergar pelo menos dez anos à frente, porque um projeto que nasce hoje só vai ser entregue daqui a três, quatro ou até cinco anos — e vai servir à sociedade por décadas. Se olharmos apenas para o curto prazo, corremos o risco de construir o passado enquanto o futuro já chegou.
O IBGE mostra que, em 15 anos, o número de idosos vai ultrapassar o de jovens com menos de 18 anos no Brasil. Junto com isso vem uma revolução silenciosa: famílias menores, envelhecimento ativo, aumento da expectativa de vida e digitalização total. Os prédios do futuro não podem ser analógicos. Eles precisam ser inteligentes, acessíveis e conectados.
Essa geração que está envelhecendo é digital, independente e poderosa — movimenta mais de R$ 1,6 trilhão por ano. Ela não quer depender de ninguém. Quer viver com conforto, segurança e autonomia.
Lá fora, o conceito de Senior Living já é realidade: moradias projetadas para quem quer envelhecer bem, com tecnologia, serviços e bem-estar. Mas o Brasil precisa encontrar seu próprio caminho, com soluções que façam sentido para a nossa cultura e economia.
E aí fica a pergunta: em qual imóvel você vai envelhecer? Ou melhor: como o mercado está se preparando para esse público que cresce a cada dia? Porque quem começar a pensar nisso agora vai liderar o mercado de amanhã.
