O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou, nesta sexta-feira (5), a 8ª edição do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais, conhecido como Teste da Urna 2025. A cerimônia ocorreu na sede do Tribunal, em Brasília, e marcou a conclusão da etapa de análises. O resultado final está previsto para ser divulgado em 18 de dezembro.
Ao declarar oficialmente o encerramento, o diretor-geral do TSE, Miguel Piazzi, afirmou que o teste reafirma o compromisso da Corte com eleições seguras e transparentes. Segundo ele, a iniciativa garante que “a vontade do eleitor seja refletida com legitimidade na urna eletrônica”. Piazzi também ressaltou o engajamento crescente da sociedade na validação dos sistemas.
Para o diretor-geral, o evento representa mais do que um procedimento técnico. “Este momento simboliza muito mais do que o exercício técnico. Representa um esforço conjunto em prol da transparência, da confiança e do fortalecimento das instituições brasileiras”, destacou. Ao lado dele, coordenadores das Comissões do evento compuseram a mesa de encerramento.
O juiz auxiliar da Presidência do TSE, Júlio Ferreira de Andrade, enfatizou a clareza do processo. Para ele, “mais uma vez, o Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais consolida que a Justiça Eleitoral não tem nada a esconder”. Ele reforçou que o procedimento demonstra a maturidade do sistema e “a confiabilidade da urna eletrônica”.
Durante o evento, investigadoras e investigadores receberam certificados em reconhecimento à contribuição para o aprimoramento do sistema eleitoral. O objetivo, segundo o TSE, é valorizar o trabalho de quem se dedica a testar e fortalecer as barreiras tecnológicas. A ação reforça a política de abertura da Justiça Eleitoral ao escrutínio público.
Na avaliação do coordenador de Infraestrutura de TI do TSE, Cristiano Moreira Andrade, a semana de testes foi “bem-sucedida”, tanto pela robustez demonstrada quanto pelo diálogo com a sociedade. Ele destacou que o público mudou ao longo dos anos, com predominância atual de estudantes e pesquisadores interessados no funcionamento das urnas.
Cristiano Andrade afirmou que, nesta edição, ninguém encontrou falhas críticas no sistema. Houve, no entanto, sugestões de melhorias, que serão analisadas pela equipe técnica do Tribunal. Essas contribuições, segundo ele, podem resultar em novos aprimoramentos na segurança dos sistemas eleitorais.
O processo seguirá com o Teste de Confirmação, marcado para maio de 2026. Nessa etapa, os participantes retornarão ao TSE para verificar se os ajustes feitos pela Secretaria de Tecnologia da Informação foram eficazes. A iniciativa fecha o ciclo de auditoria e reforça o compromisso da Justiça Eleitoral com constante evolução.
