Em meio à onda de calor que atinge Belo Horizonte, a prefeitura da capital mantém em funcionamento dois refúgios climáticos no hipercentro da cidade, como parte das ações de adaptação aos períodos de calor intenso. As unidades estão localizadas na Rua dos Carijós, entre as avenidas Curitiba e Paraná, e na Avenida Olegário Maciel, ao lado do Mercado Novo. Há ainda a previsão de instalação de um novo refúgio na Praça Afonso Arinos.
Além das estruturas fixas, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente informa que dois refúgios climáticos móveis foram instalados no bairro São Paulo e estão em fase de testes. A proposta é avaliar o funcionamento das unidades itinerantes antes de uma eventual ampliação para outras regiões da cidade.
Os refúgios climáticos são espaços urbanos voltados a amenizar os efeitos das altas temperaturas, especialmente em áreas de grande circulação de pessoas. As estruturas oferecem acesso à água potável para hidratação, áreas sombreadas para descanso e recursos de resfriamento, como névoa ou aspersão de água, além de soluções que contribuem para o conforto térmico e a melhoria da umidade do ar.
A adoção dessas estruturas ocorre em um contexto de temperaturas elevadas. Os dias que antecedem a virada do ano devem ser de calor extremo em Belo Horizonte e em grande parte de Minas Gerais. A Defesa Civil da capital emitiu um alerta, nesta sexta-feira (26/12), para uma onda de calor de intensidade moderada a forte, válida até as 18h de terça-feira (30/12), com previsão de temperaturas em torno dos 33 °C no período da tarde.
No interior do estado, a situação é considerada mais grave. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso de “Grande Perigo” até o dia 29, devido ao risco à saúde causado por temperaturas cerca de 5 °C acima da média por mais de cinco dias consecutivos. O alerta reforça a importância de medidas de prevenção e de oferta de espaços que ajudem a reduzir os impactos do calor sobre a população.
