A mistura de blues, jazz e Carnaval que ganhou o gosto e as ruas de BH com o Bloco Magnólia, vai ficar para 2026. O bloco, uma brass band inspirada nos cortejos de Nova Orleans, o Mardi Gras, ou Terça Gorda, virou referência em carnajazz no Brasil.
Vivendo um momento de reestruturação do bloco, o Magnólia não vai desfilar seu tradicional cortejo este ano e nem carregar para as ruas toda elegância da orquestra instrumental, com naipes de sopros, e uma percussão que se assemelham a uma bateria desmembrada.
O bloco surgiu nos idos de 2013, das mãos de frequentadores dos bares da rua Magnólia, na região dos bairros Santo André e Caiçara. Na época, cerca de 300 pessoas participaram do desfile. Com o passar dos carnavais, o bloco se tornou um dos mais tradicionais da cidade e as ruas ficaram pequenas para os trajes caprichados dos músicos e para a musicalidade que celebra a produção artística negra de Minas.
A última vez que a Magnólia se apresentou foi no festival de fanfarra Honk BH. O Magnólia vai para além do carnaval, e se apresenta como banda ao longo do ano, participando de festivais de jazz como o I Love Jazz, Savassi é Nossa, Festival de Jazz de Itabira, Festival de Gastronomia de Tiradentes, Verbo Gentileza, dentre outros.