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98 Esportes - 2ª edição Segunda a Sexta - 20h às 21h

As melhores entrevistas, resenhas e histórias de bastidores, você encontra no 98 Esportes – 2° edição.

Abduções alienígenas de pessoas: mito ou realidade?

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Revista OVNI Pesquisa

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Em julho de 1854, Orion Williamson desapareceu perante os olhos de sua esposa, sua filha e dois vizinhos, em Selma, no Alabama. Num momento, ele andava pelo pasto; no instante seguinte simplesmente desapareceu. Uma busca, incluindo o uso de cachorros, não revelou nenhum buraco ou esconderijo, nem qualquer sinal de Williamson.

Um incidente similar ocorreu em setembro de 1880, em Gallatin, no Tennessee, quando o fazendeiro David Lang saiu para dar uma volta em sua propriedade, à vista de sua esposa, e simplesmente desapareceu no ar. O desaparecimento também foi presenciado por Auguste Peck, juiz local e cunhado de David, que chegara à fazenda Lang poucos minutos antes, e havia acenado para o fazendeiro.

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Misteriosas provas em outros casos similares incluem pegadas que seguem por alguns metros e subitamente deixam de existir. Numa noite de novembro de 1878, por exemplo, Charles Ashmore, de Quincy, Indiana, saiu para apanhar água e não voltou mais. Quando foram à procura dele, mais tarde, o pai e a irmã encontraram rastros frescos no solo úmido, porém eles terminavam a meio caminho do poço.

Levado por uma estranha aeronave

Já fazem 54 anos que ocorreu em Goiás o primeiro caso de abdução alienígena conhecido no estado. A surpreendente história do lavrador Adelino Roque, residente em Itauçu, cerca de 60 km de Goiânia, foi manchete dos principais jornais locais e nacionais na época, além de ter envolvido delegados de polícia, moradores da zona rural e até o quarto Comando Aéreo de São Paulo (IV COMAR).

O caso ocorreu na tarde de 20 de abril de 1969, quando voltava do armazém de seu tio, José Marcório, indo em direção à Fazenda Serradinho. Logo após ter sido atingido por um raio, Adelino Roque contou que foi arrebatado para dentro do que descreve como um “tambor voador”. Segundo sua esposa, a dona de casa Ivani de Freitas Roque, ele sentiu ser tirado de cima de seu cavalo, que amanheceu arreado na Fazenda Quilombo, de Zeca Pacheco. Um foco de luz o atingiu no peito e então ele não viu mais nada. Só se lembra de que acordou em Itumbiara (GO) no dia seguinte, declarou Ivani. De acordo com a senhora, o marido sentiu como se estivesse viajando a uma velocidade fora do comum dentro daquele tambor totalmente escuro e incomunicável.

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Ele disse não ter visto nem ouvido ninguém. Só recuperou os sentidos na madrugada do dia 22. Quando acordou, estava deitado sobre uma pedra as margens do Rio Paranaíba, na divisa de Goiás com Minas Gerais. A única pessoa que estava no local e o socorreu foi um leiteiro de Itumbiara, que, embora não tenha acreditado em nada relatado por Roque, ajudou-o a voltar para casa. Já o senhor Marcório afirmou que o rapaz morava em Itauçu, mas que não sabia como havia chegado naquele lugar. “O leiteiro achou engraçado, pois naquela época não havia condução que levasse uma pessoa de nossa cidade para Itumbiara em um dia e voltasse no outro”.

Após perceber que se encontrava longe de casa, Adelino precisou fazer duas viagens de ônibus e cavalgar mais 12 km até a Fazenda Quilombo. A esposa, parentes e amigos estavam ansiosos aguardando sua chegada.”Reunimos uma turma para procurá-lo, pois pensamos que tivesse caído em um buraco ou coisa parecida. Mas, do mesmo jeito que ele foi, voltou — até o sapato ainda estava engraxado. Só notei que havia um sinal roxo nas suas costelas, causado pelo revólver que ficava apertado na cintura”, explicou Ivani.”Era normal andar armado naquele tempo”.

Depois de ser “sequestrado”, Roque nunca mais foi o mesmo. Começou a negligenciar o trabalho rural e passou a desenvolver hábitos estranhos, como beber quase um litro de pinga por dia. Pouco mais de um mês após seu regresso, o rapaz novamente desapareceu, dessa vez em companhia de uma sobrinha, que ajudava Ivani a tomar conta da casa. De acordo com testemunhas, a dupla partiu para um local indeterminado, onde permaneceu por 22 dias somente com a roupa do corpo. Em 12 de junho de 1969, Roque e a moça foram encontrados mortos; acredita-se que tenham ingerido um veneno chamado Aldrin, de uso comum na zona rural. “Ele deixou uma carta pedindo que eu abençoasse as crianças e pagasse suas contas. E quando morresse, era para ser enterrada junto a ele”. Lembra Ivani, comovida.

Investigação mais apurada

Visando solicitar uma investigação mais apurada da história, o COMAR enviou uma carta ao delegado de Itauçu, mas o caso foi abafado. Somente 30 anos após a ocorrência surgiu um novo depoimento que poderia desvendar o mistério. O técnico em telecomunicações Valdir Marcório, sobrinho do falecido Adelino Roque, afirmou que o ocorrido com o tio era invenção para encobrir um caso amoroso, “foi uma desculpa para ele se ver livre da família. Ele tinha amantes”. Mas alguns depoimentos contradisseram essas afirmações, como o de dona Ivani e o de José Marcório, ele depôs a favor de Roque quando entrevistado pelos periódicos da época.

José Marcório afirmou ainda que o sobrinho foi perseguido por uma estranha luz a caminho de sua fazenda. “Ao cavalgar mais uns 100 m, o rapaz se sentiu hipnotizado por uma corrente de luz fria que lhe havia tocado as costas, ele ficou apenas um dia fora de casa. Na segunda vez que Roque desapareceu com a sobrinha; que se supunha ser sua amante, Marcório afirmou que o casal havia sumido por 17 dias, e não 22 como se pensava. Ele defende até hoje a veracidade da história.

O menino saiu de casa desorientado, deixando o arroz e o feijão para colher. Não tinha caso nenhum com sua sobrinha. Ele bebia pouco, somente um gole de pinga por dia. Essa é sem dúvida uma das histórias mais curiosas da casuística goiana.

O Caso de Bebedouro, MG

No dia 4 de maio de 1969, o soldado José Antônio da Silva estava pescando numa lagoa em Bebedouro, próximo à Matozinhos (MG), quando por volta das 15 horas ouviu um ruído no mato às suas costas. Ao olhar para atrás observou alguns vultos no meio dos capins altos. Ele ouviu gemidos abafados sendo logo em seguida atingido por uma espécie de fogo.” – Parecia fogo, mas não era, porque não me queimou. Era um facho de luz esverdeada no centro e avermelhada nas bordas. Sentindo câimbra e adormecido nas pernas, ele se ajoelhou automaticamente, deixando cair a vara de pesca e ficou incapaz de andar ou reagir. Então, dois indivíduos pequenos, de 1,20m, levantaram-no pelas axilas, arrastando-o pelo matagal pantanoso até um aparelho em forma de carretel. Era um cilindro cinzento, de 2 metros de altura, apoiado numa plataforma circular preta, de 2,50 m de diâmetro, no solo. Na extremidade superior havia outra plataforma circular, um pouco maior, uns 3 metros de diâmetro. Entraram, por uma abertura na parte cilíndrica, num compartimento quadrangular, todo iluminado porém sem luzes aparentes.

Foto: Acervo Revista OVNI Pesquisa

Encapuzados

Os tripulantes vestiam roupa clara, brilhante, engomada nas articulações dos joelhos e cotovelos. Cobrindo a cabeça, um capacete de cor cinza fosca, como alumínio sem brilho, redondo na parte de trás de “esquinado na frente”, aplainando-se a partir da testa, exceto ao nível do nariz, onde havia a saliência correspondente. Na altura dos olhos dois orifícios redondos. Aparentemente rígida, essa máscara descia larga sobre os ombros e não tinha conexão com o vestuário. Da parte inferior saía um tubo semelhante a plástico que passando sobre o peito e sob as axilas, terminava num pequeno bujão fixado nas costas.

Era grande o contraste entre os tripulantes e José Antônio, que vestia apenas um calção curto, de camurça amarela, com um grande rosário enrolado na cintura e um gorro de meia de mulher na cabeça, coberto por outro, de malha preta.

Dentro do aparelho os homenzinhos sentaram o soldado em um banco cúbico, sem pernas, e colocaram na sua cabeça um capacete idêntico aos que usavam. Também desse capuz saía um tubo, mas ele não ficou sabendo se lhe adaptaram o bujão às costas. Pensa que, talvez, este estivesse atrás do banco, embora não o tenha visto.

Sentando um de cada lado, no mesmo banco, os dois estranhos seres amarraram-lhe os pés e depois a cintura com material com um material ressecado, áspero”. Depois amarraram-se a si próprios. Então, entrou outro tripulante, sentando-se à sua frente em um banco isolado e, após prender-se acionou uma alavanca fechando a escotilha e decolando a nave.

No Espaço

Logo após a decolagem, os tripulantes começaram a falar animadamente, em idioma desconhecido. A medida que o aparelho subia a respiração do soldado tornava-se mais difícil. A certa altura, além do abatimento normal, sentiu o organismo cansado, quase paralisado. Sua posição foi se tornando cada vez mais incômoda “devido, talvez à dureza do banco, ao adormecimento das pernas e ao peso do capacete”, cujas quinas machucavam os ombros e a nuca. Já lhe parecia que a viagem não teria fim quando a nave apoiou-se em algum lugar e parou. Os homenzinhos se desamarraram, desamarrando depois a testemunha, fechando os orifícios da máscara de modo que ele não pôde ver, apenas escutar o que acontecia. Em seguida pegaram-no pelas axilas e o levaram a outro lugar onde também havia um banco duro. Só então abriram os orifícios da máscara. Ele percebeu que estava em um grande salão, tendo à sua frente um indivíduo sem máscara e sem uniforme de voo, conversando alegremente com os três tripulantes que estavam sem seus capacetes.

Segundo José estes seres tinham cabelos longos, ondulados e avermelhados, barba espessa e comprida, chegando até o abdômen; pele clara; olhos arredondados, grandes, com esclerótica mais escura do que a pele, pupilas bem escuras; sobrancelhas grossas; nariz afilado e comprido; orelhas grandes, despontadas na parte superior, boca larga, parecendo boca de peixe. Seu angulo de visão era muito pequeno, mas forçando a posição viu ao lado num estrado, enfileirados, em decúbito dorsal, desnudos quatro homens. Pareciam mortos. Dois deles eram robustos, sendo um deles negro e outro claro. Os dois outros eram franzinos e brancos. Acima desse estrado viam-se desenhos coloridos de seres e coisas da Terra: animais, casas, cidades, árvores, mar, automóveis, caminhões e aviões.

Por meio de gestos, desenhos e palavras repetidas, tentaram fazer-se entender. O militar percebeu que eles queriam algumas armas terrestres. Interrompendo a “conversação”, entrou um deles servindo uma bebida amarga, de cor verde escura, que o soldado só tomou depois que viu alguns beberem a droga. Beber foi uma operação muito difícil, porque, para levar o cálice à boca, tiveram que movimentar sua máscara e está machucava sua nuca, que estava ferida, mas após isto sentiu-se mais disposto.

Dentre os aspectos abordados na tentativa de comunicação, José não tem dúvidas de que aqueles indivíduos estavam insistindo para que ele os auxiliassem em seus propósitos relacionados com nossa sociedade. O líder propôs-lhe levá-lo de volta à Terra, onde durante três anos, ficaria colhendo informações para eles. Mandaria depois buscá-lo para junto deles, afim de que estudasse ali num período de 7 anos. Finalmente, deixá-lo-iam definitivamente na Terra, como um guia para a sua gente.

Como resposta, José Antônio fez o sinal negativo, para indicar sua recusa e, manipulando o rosário começou a rezar em voz alta, mas o chefe, demonstrando irritação arrancou o crucifixo.

O Homem de Hábito

Subitamente, enquanto os homenzinhos examinavam o crucifixo e as contas, surgiu um homem, aparentemente humano, com aproximadamente 1,70, com roupa escura, semelhante à um hábito de frade. Este ser, que estava descalço, tinha barba e cabelo compridos, alourados, pele clara e corada. Os pequenos seres que lá estavam aparentemente não viram a entrada deste outro e durante todo o tempo em que lá permaneceu não demonstraram tê-lo visto.

A presença desta figura trouxe alívio à José Antônio, que classificou como “uma boa pessoa, um dos nossos”. Ele animou-se ainda mais com a mensagem que recebeu nesse momento. Segundo ele este ser teria passado revelações que deveriam ser transmitidas somente após receber novas instruções, por volta de três anos depois.

A Viagem de Volta

Da mesma forma como surgiu o “frade” desapareceu. Os outros seres ainda se mostravam irritados. O líder deu um sinal aos guardas que vendaram a máscara de José Antônio e o preparam para a viagem de volta que transcorreu exatamente como na vinda. Ele foi deixado próximo à um córrego, em uma pequena pedreira. Ali permaneceu por algum tempo em semiconsciência. Só como raiar do dia ele conseguiu recobrar totalmente os sentidos. Caminhando tropegamente ele encontrou uma rodovia. Perguntou à uma pessoa que passava onde ele estava. O cidadão respondeu que estava a 32 Km de Vitória (ES) e era dia 9 de maio.

Ele caminhou com dificuldade, pois a perna direita estava inchada até a altura do joelho e três feridas abertas nos ombros e abaixo da nuca, provocadas pela fricção do capacete e doíam bastante. Aceitou uma carona que o deixou perto da cidade de Colatina. Ao chegar à estação ferroviária para pegar o trem para Minas conversou com um agente local. Este informou-o que o mesmo demoraria muito. O agente levou-o até sua residência ali perto para que pudesse fazer um lanche.

Ao chegar em Belo Horizonte ele foi abordado pelo agente de segurança Geraldo Lopes da Silva, a quem contou a ocorrência e por quem foi encaminhado ao Quartel de onde seguiu para a residência do Major Célio Ferreira. Quando viveu essa experiência, José Antônio da silva tinha 24 anos, era solteiro, soldado nº 33930 da Polícia Militar de Minas Gerais e ordenança do então Subcomandante de Guardas da PMMG, Major Célio Fernandes.

O marceneiro que foi levado para Marte

No dia 9 de dezembro de 1996, por volta das 18h30, o marceneiro Plínio Bragatto (1923–2015) de 73 anos voltava para o sítio em que trabalhava como caseiro. No Pico do Ibituruna, ponto culminante da região de Governador Valadares, MG, após passar no bar de Carlos Andrade e comprar cervejas, prosseguiu sua caminhada. Na subida, teria parado para beber a segunda latinha, sentando em uma pedra na lateral da estrada. Plínio bebia calmamente quando notou a aproximação de um objeto voador não identificado, um OVNI. O objeto tinha uma forma ovalada e segundo Plínio, tinha várias “pernas” como barbatanas de peixe (trem de pouso). Não fazia ruídos. Uma porta se abriu, seguindo de uma pequena escada com corrimão. Do interior saíram dois humanoides com quase dois metros de altura cada um.

Na Ufologia, classificado como tipo gama, sendo responsável por 8% dos casos registrados. Um dos seres acenou para Plínio e o convidou para entrar no objeto. Sem hesitar, adentrou e ficou admirado com o interior. “Tudo era aveludado e em um tom azulado”, disse Plínio. A comunicação era verbal e segundo ele, o idioma falado pelos visitantes era parecido com o castelhano. Sendo possível compreender tudo perfeitamente. Depois do tour na nave, ele foi convidado a conhecer o planeta de origem dos visitantes. Plínio diz ter aceitado sem preocupação, pois segundo ele “eram gente boa”. Plínio passou por uma avaliação médica pelos seres, que eram três. Sua barriga foi sistematicamente apalpada com aparelhos com pontas de borracha. Foi colocado um colete, que Plínio não soube explicar sua função. Um dos seres chegou a ficar nu. “O corpo deles é igual ao nosso, até mesmo naquelas partes…”disse achando graça. Havia um ser que provavelmente era o comandante. Havia também uma mulher. Usavam roupas colantes azuis com vários medalhões dourados. A fisionomia era bem parecida com a nossa. O cabelo nascia da metade da cabeça para trás, tinham orelhas e boca desproporcionais aos padrões terrestres, “eram feios” segundo ele. Não demorou muito e Plínio chegou em “Martiolo”, capital de Marte. “Havia mais gente me esperando que quando o Papa veio ao Brasil”. Assim que a nave pousou, todos vieram receber o visitante do planeta “Bacha”, pois é assim que eles chamam à Terra, disse Plínio.

Durante a viagem ao “planeta Marte“, Plínio diz ter comido uma fruta parecida com o mamão chamada “pico”, e saboreado uma iguaria bem parecida com uma empada. Começaram a passar imagens em uma espécie de telão, segundo ele, muita coisa era parecida com aquilo que existe em nosso planeta.Tomou uma bebida adocicada, a qual ele fez uma referência ao Campari. Em retribuição Plínio diz ter oferecido duas das latas de cerveja, o que os seres aceitaram de imediato. A cerveja era a Skol, e à época, a mesma chegou a fazer um comercial surfando no caso, no qual ETs vinham buscar a cerveja aqui em nosso planeta.

O planeta era muito bonito com grandes prédios e imensas pontes feitas de um material parecido com o nylon, muito resistente. Plínio diz que conseguiu apanhar uma pedra e a escondeu. Um dos seres se aproximou e falou que era hora de voltar, pois, já haviam se passado mais de seis horas. Na volta, Plínio diz ter visto uma televisão muito estranha, em que as imagens flutuavam no ar. Viu animais parecidos com dinossauros, e muitas outras coisas. No percurso de volta, que durou 20 minutos, Plínio perguntou a um dos seres se eles voltariam. A resposta foi até interessante. “Iremos voltar quando as tempestades forem menos intensas”, pois segundo eles “cinco naves já sofreram acidentes por causa de relâmpagos”.

Por volta das 4h30 da madrugada, os seres teriam deixado Plínio em um pasto. “Pensei que eles tinham me abandonado em outro planeta”. Mas para sua felicidade teria avistado um caminhão da Sadia, passando ao longe. Esperou clarear mais um pouco e seguiu até a estrada. Assim que conseguiu pegar uma carona, Plínio disse ao caminhoneiro que seu carro teria quebrado e que precisava de mecânico. O motorista avisou que em Montes Claros ele encontraria vários. Plínio se espantou. Montes Claros fica no norte de Minas e distante mais de 531 km de Governador Valadares. À época, o trajeto era de mais de 700 km. Depois é que foram feitos novos acessos, reduzindo a distância entre as cidades.

Assim que desceu em Montes Claros, Plínio esperou o comércio abrir, tomou café, e procurou a polícia. Lá foi bem atendido pelo delegado de Vigilância Geral Castelar de Carvalho Leite, do 8.º Departamento da Polícia Civil, que registrou o caso da abdução do marceneiro Plínio Bragatto, na manhã daquele 10 de dezembro de 1996. A esposa dele, que na época era escrivã da Polícia Civil, Suely Marques Mendes Leite, redigiu o Termo de Declaração. Castelar Leite então resolveu fazer contato com um amigo, ex-colega de academia, o delegado Marcos Alencar em Governador Valadares. “Pedi a ele para apurar as alegações do Plínio, onde ele esteve e o horário na noite anterior ao fato. Ele me disse que mandou uma equipe no local, no bar onde o Plínio disse que esteve e foi confirmada a presença dele lá”. O detetive André Luiz foi até o local do suposto contato no Pico do Ibituruna e encontrou o que parecia improvável, marcas circulares com 3 metros de diâmetro. Segundo ele, eram dez marcas de um lado, dez do outro e uma marca ovalada ao centro, dando a impressão de que algo pesado tinha pressionado o solo. E o mais interessante, é que as marcas são idênticas às descrições de Plínio. Quando cheguei em Valadares, no dia 16, consegui localizar o Plínio chegando na TV Rio Doce. Em uma sala dentro da emissora (escondidos), consegui gravar uma entrevista na qual ficou evidente alguns pontos.

Um emaranhado de informações

O Sr. Plínio Bragatto, pai de dois filhos, 73 anos, era uma pessoa carismática. Durante a entrevista ficou evidente que ele realmente acreditava no que dizia. Não havia contradições em suas declarações. Apesar da idade, Plínio era ativo e observador. Isso logicamente se refere ao seu perfil geral, não validando de forma alguma seu alegado rapto por “seres extraterrestres”. Plínio era semianalfabeto, não conseguiu ler a credencial do grupo que lhe foi apresentada. Pessoa simples, certamente não teria conhecimento suficiente para elaborar uma história com tantos detalhes. Em conversa com o detetive da polícia civil, André Luiz, obtive boas referências sobre Plínio. E o que mais chamou a atenção, foi o fato do mesmo ter ido ao local do suposto “pouso” e ter constatado estranhas marcas circulares no solo. O detetive a meu pedido, fez um desenho das marcas.

Dois abduzidos, um mesmo destino – Rondônia (RO)

Em pesquisa na zona rural de Tabuleiro, MG, tive conhecimento, após entrevistar moradores que em meados de 1987 o jovem lavrador conhecido como Afrânio estava voltando para casa, já tarde da noite, quando foi abordado por uma intensa luz. Dias se passaram e nem sinal de Afrânio. Ninguém tinha ideia de seu paradeiro, até que um telefonema ao único posto do local acabou com o mistério. Ele estava vivo. Porém, há mais de 3 mil km de distância. Afrânio foi localizado em Rondônia.

Depois de sua volta, ele nunca mais foi o mesmo. Passou a ter distúrbios psicológicos e nunca mais voltou a normalidade. Em algumas das pesquisas que realizei, nunca consegui fazer uma entrevista com ele. Ele simplesmente não tinha mais conexão com a realidade. O que ele teria sofrido dentro desta estranha luz? Qual o motivo desta captura na região central de Minas e seu deslocamento para outro Estado? Afrânio faleceu aos 39 anos de idade. Levou para o túmulo o segredo da sua “abdução”.

Um outro caso similar ocorreu em 1974. Um professor de Química da Unicamp de Campinas saiu de casa e foi ao banco, antes de ir para a Universidade. Ao sair do banco, alega que viu uma intensa luz. Três dias depois, ele apareceu em Vilhena em RO. Ele foi encontrado sentado em estado de transe. Foi levado para um hospital onde depois de receber tratamento, recobrou a consciência. Em seu bolso, o dinheiro e o extrato do banco do Brasil. Uma viagem de carro de Campinas até Vilhena, em 1974 teria uma duração mínima de cinco dias. Avião, nem pensar. Não havia voos regulares. As estradas eram de terra e péssimas. A FAB foi contatada e ajudou no translado do professor.

O que pensar?

O fenômeno da abdução é complexo. Muitos possuem evidências, como no caso do Sr. Plínio Bragatto, do soldado José Antônio da Silva e tantos outros. Hoje com nossa “limitada” tecnologia fazemos complexas cirurgias e o paciente só vai acordar horas depois, no quarto. Sua memória simplesmente deixou de existir. Se acreditar que esses seres estão apenas nos estudando, fazendo um acompanhamento de nossa biologia, as abduções podem ser aleatórias. Nada de especial como alguns alegam. O fulano que foi levado para ter seus fluidos extraídos não é um ser de luz. Não é um humano superior. Apenas teve o azar de estar no local e hora errada. Nada além disso.

Muitos especialistas em abdução que produzem material como palestras, livros e lives desconhecem completamente a Ufologia em sua essência. Tentam romantizar ou criar cenários oníricos onde aliens são gurus de uma nova era. Muitos abduzidos não se lembram de nada. Em Tabuleiro, no ano de 1986, entrevistamos o Sr. Ocilo Silva, de 71 anos, que foi abordado por uma intensa nave luminosa. A única coisa que ele lembra foi de ter escutado vozes estranhas. Ele simplesmente desapareceu de 18h até 23h. Os “seres” o deixaram de cócoras em cima de uma pedra à beira de um riacho, no escuro. Na testa, deixaram uma espécie de “botão” que foi jogado fora. Por dias ele ficou aéreo. Assim como o Sr. Ocilo Silva, quantos não passam pela mesma experiência e nunca mais recobram a memória do que ocorreu? Esses retomam a sua vida. Outros, acreditando serem especiais (espaciais) passam a inventar, a criar histórias. A pessoa passa por uma experiência real, mas depois, sente a necessidade de criar algo mais. Isso tem um nome: Síndrome do contatado.

Alguns pontos em destaque

Em geral as abduções ocorrem quando as pessoas estão em estradas. Muitas testemunhas descrevem o surgimento de luzes e neblina. Os casos ocorrem em qualquer horário, diferente das observações de OVNIs, que são descritos em sua totalidade no período noturno. Outro ponto importante são os lapsos de tempo. Ou como na Ufologia costumamos chamar de “tempo perdido”. A testemunha acredita que poucos minutos ou horas tenha passado. Mas às vezes, sua experiência durou dias.

A maioria dos “raptados” não se recordam dos fatos. Poucos voltam com lembranças sólidas dos eventos. Sempre há evidências físicas, como a perna direita que reduziu quase 5 centímetros do soldado José Antônio da Silva, abduzido em Bebedouro. Muitos após a experiência, passam por diversos sintomas.

Segundo dados, o Brasil é o país que mais desaparece pessoas no mundo. Algo em torno de 80 mil por ano. Obviamente, praticamente 80% são enquadrados em atos violentos (crimes). Mais de 60% destes casos são de crianças. Em todo o planeta, esse número chega a atingir 1,2 milhão de crianças desaparecidas. Mas temos que separar as situações. Na Ufologia, creditamos aos “OVNIs” apenas casos bem documentados de desaparecimentos. Existem centenas de casos assim, que são relatados desde a idade média. É um fenômeno mundial e atemporal.

Acredito que estamos sendo monitorados desde que surgimos como uma raça inteligente, há 200 mil anos. Estes seres estão estudando nossa evolução, tanto cultural como tecnológica. Tentar compreender o motivo destas “abduções” é um dos maiores desafios da Ufologia. E cada caso que surge, com boas evidências, é uma peça deste imenso quebra-cabeças. A ciência ignora esses fatos. Mas ignorando o ceticismo de muitos acadêmicos, o fenômeno continua ocorrendo. Como dizia o saudoso Húlvio Brant Aleixo (1942-2016), “saiam a campo para pesquisar. Usem seus conhecimentos acadêmicos. E em pouco tempo irão descobrir que o fenômeno OVNI é real”.

Literatura recomendada:

·        Arcanos: Passaporte para uma outra Terra – Jacques Bergier

·        Revista OVNI Pesquisa ed. N° 2 – 2018

·        “Os UFOs Atacam: Casos de Agressões e Mortes no Brasil e no Mundo” – Pablo VillarrubiaMauso

Fontes:

·        Revista UFO

·        Arquivo CIPFANI

·        Arquivo SEBDV

·        Arquivo CICOANI

·        fenomenum.com.br

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