Com a reeleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF, a entidade já começou as movimentações pensando nos próximos quatro anos. Nos últimos quatro meses, cerca de quatro empresas deixaram de patrocinar a CBF: GOL Linhas Aéreas, Mastercard, Pague Menos e TCL Semp. As três primeiras já não aparecem mais como patrocinadoras oficiais no site da confederação.
A CBF, porém, afirma que a saída dos patrocinadores se deu pela uma finalização amigável dos contratos. O vínculo das empresas terminou no fim do ano passado e no início deste ano, e a entidade optou por não renovar os patrocínios com essas marcas, conforme apurou a reportagem da Rede 98.
A confederação segue com cinco principais patrocinadores: Nike, Itaú, Guaraná Antártica, Vivo e CIMED. Os quatro primeiros acompanham a CBF há vários anos, enquanto a marca de produtos farmacêuticos é a mais recente.
O maior patrocínio da história
Mesmo com dúvidas em relação à integridade da entidade e críticas ao atual presidente, Ednaldo Rodrigues, a CBF fechou, no fim do ano passado, um contrato bilionário com a Nike. A empresa, que fornece os materiais esportivos para a Seleção Brasileira de futebol desde 1996, vai pagar 100 milhões de dólares (R$ 608 milhões na cotação atual) por ano para continuar estampando sua marca na camisa canarinho.
Além disso, a Nike vai pagar uma porcentagem dos valores de vendas das camisas para a CBF, fazendo os ganhos chegarem a quase R$ 1 bilhão por ano. O acordo é o maior da história da CBF e o maior de seleções.
Em 2024, a CBF fechou o balanço anual com R$ 1 bilhão arrecadado, e com os novos patrocínios, pode mais que dobrar os seus ganhos.
*Estagiário sob supervisão do coordenador Wagner Vidal