O confronto decisivo entre Cruzeiro e América pela semifinal foi analisado com opiniões divergentes sobre o favoritismo do Cruzeiro e as consequências de uma possível eliminação. A discussão, que ocorreu na edição desta sexta-feira do 98 Esportes (21), abordou desde as estratégias de jogo até o impacto financeiro e institucional de um eventual fracasso do Cruzeiro.
Um dos pontos de maior discordância foi sobre a postura do América na partida. Vinícius Silveira acredita que o América não adotará uma estratégia de “cozinhar o jogo”, mas sim de buscar uma postura agressiva, similar ao início do primeiro confronto, marcando forte a saída de bola do Cruzeiro.
CJ defende que o Cruzeiro é o favorito para a partida e que uma não classificação seria uma grande surpresa. No entanto, pondera que, apesar de ser o resultado esperado, não se deve tratar uma possível eliminação como uma catástrofe. Já Leandro Cabido discorda, enfatizando que a não classificação do Cruzeiro para a final seria uma catástrofe, dado o investimento de 20 milhões na equipe e a disparidade financeira em relação ao América. “Catástrofe, o Cruzeiro não estar na final do Campeonato Mineiro é uma catástrofe”, afirmou Cabido.
Rafael Miranda argumenta que a não classificação do Cruzeiro para a final foge do planejamento do clube para o ano. Grissi complementa, dizendo que o “natural” seria uma final entre Cruzeiro e Atlético, mas ressalta que o “futebol real é diferente do futebol da imaginação”.
A discussão também tocou na pressão sobre o Cruzeiro em caso de eliminação. Cabido acredita que uma derrota poderia gerar uma crise institucional e questionamentos sobre o trabalho do técnico Leonardo Jardim. “O Cruzeiro não estar na final é uma tragédia sem precedentes pro clube nesse momento”, disse Cabido.
*Estagiário sob orientação da supervisora Jackeline Oliveira