Mais um passo foi dado para a construção do BRT da Avenida Amazonas. Mas, desta vez, foi para trás. Um novo contrato para estudos e confecções de projetos da obra foi assinado pela Prefeitura de Belo Horizonte, após a empresa que venceu a primeira licitação não conseguir finalizar o serviço no tempo previsto. Nesta sexta-feira, o Executivo Municipal criou um comitê para fiscalizar os trabalhos.
O projeto prevê 24 quilômetros de faixas exclusivas para o transporte coletivo na avenida Amazonas, bem com a adequação de várias vias transversais, abrigos para ônibus e readequação de calçadas, com foco na acessibilidade. O sistema será o mesmo usado nas linhas do Move, ligando a Praça Sete, no Centro de BH, até o Barreiro.
Os recursos para as obras virão de um financiamento de US$ 80 milhões com o Banco Mundial (Bird), aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no ano passado. Outros US$ 20 milhões virão dos cofres da Prefeitura de Belo Horizonte.
A Prefeitura de Belo Horizonte lançou, em 2023, licitação para escolher a empresa para realizar os estudos necessários para a implantação do sistema. O contrato foi assinado no ano passado, porém, não foi cumprido.
O consórcio que assume o contrato é composto por quatro empresas: Oficina Engenheiros Consultores Associados LTDA, Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Pitmen Consultores LTDA. e Gustavo Penna Arquiteto & Associados. O valor previsto é de R$ 20,5 milhões. O prazo de execução do serviço é estipulado em 28 meses.