Onda de calor em BH exige uma série de cuidados com a saúde

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O calor excessivo pode desencadear quadros de desidratação, insolação e intoxicação alimentar (Pixabay/Reprodução)

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Nos próximos dias, Belo Horizonte e outras cidades mineiras podem registrar até 7°C acima da média deste período do ano. Prevista para chegar em BH já nesta quarta-feira (12/2), a onda de calor deve persistir na capital até a próxima terça-feira (18/2). Esse tipo de fenômeno é ocasionado pela chegada de massas de ar quente e seco na atmosfera.

Para manter o corpo funcionando bem em meio às altas temperaturas, é necessário ter uma série de cuidados com a saúde. Em entrevista ao Central 98 1ª Edição, a médica Tatiana Rage disse que o calor excessivo pode desencadear quadros de desidratação, insolação e intoxicação alimentar.

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Por esse motivo, exagerar na hidratação é o recomendado durante os dias de altas temperaturas. Além disso, também é necessário redobrar a atenção com a alimentação.

“Na rua, prefira alimentos mais frescos, como frutas ou alimentos preparados na hora. Cuidado com comidas com maionese, com molhos, comida japonesa, coisas que estragam com facilidade. Também é preciso usar roupas mais leves e realizar atividades ao ar livre em horários mais frescos, antes das 9h e depois das 17h”, recomenda a especialista.

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A médica explica, ainda, que não se deve esperar a sede vir para beber água. É preciso ter uma garrafinha sempre ao alcance das mãos para manter a hidratação constantemente.

“O paciente pode estar em um quadro de desidratação quando apresenta sintomas como fadiga, tontura e dor de cabeça que não melhora. Em casos mais graves, esse paciente pode ter uma insuficiência renal aguda. Quando o paciente chega a sentir sede ele já pode estar desidratado. Então, em dias mais quentes, é importante manter a hidratação mesmo sem estar com sede”, reforçou.

Tatiana também explica que bebidas alcóolicas devem ser evitadas em meio ao “calorão”, ainda que seja difícil resistir àquela cervejinha em dias quentes.

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“O álcool é um risco porque ele pode aumentar a desidratação. Ele inibe um hormônio do nosso corpo responsável por essa regulação e a pessoa acaba, também, perdendo água pela urina”, disse.

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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