O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (PSD), afirmou nesta segunda-feira (17/11) que a Copasa disponibilizou um barco para navegação na Lagoa da Pampulha, mas que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) negou licenciamento para embarcação. A declaração foi feita em evento promovido pela Polícia Militar de Minas Gerais.
“A prefeitura vai gastar o dinheiro do munícipio de Belo Horizonte em vez de utilizar o recurso da Copasa. Não vejo vantagem nisso, mas fico feliz pela prefeitura”, declarou.
Simões destacou que a presença de um barco é importante para reforçar o caráter turístico da lagoa e aumentar a responsabilidade das prefeituras na manutenção da qualidade da água, já que haverá circulação de visitantes. Segundo ele, a existência da embarcação pode contribuir para que Copasa e administrações municipais mantenham a Pampulha sem odor.
“O importante é que haja o barco, porque a Lagoa da Pampulha precisa ser tratada também como um ambiente turístico. Quando existe uma embarcação de visitação, a responsabilidade pela manutenção da qualidade da água, inclusive das prefeituras, aumenta, já que haverá gente passeando”, acrescentou o vice-governador.
Simões ainda ironizou o barco usado pelo prefeito Álvaro Damião (União Brasil) ao anunciar a retomada dos passeios turísticos.
“Eu quero que o barco exista justamente para que haja esse compromisso da Copasa e das prefeituras em manter a Lagoa sem cheiro. Agora, se não será o barco da Copasa porque o prefeito prefere colocar o dele, ótimo, não há problema nenhum, desde que seja uma embarcação segura e adequada para transportar turistas. Se for aquele barco que apareceu nas fotografias, não. Mas se for um catamarã, certamente”, finalizou.
A Rede 98 procurou a Prefeitura de Belo Horizonte para solicitar um posicionamento sobre o assunto e aguarda o retorno. Tão logo a administração municipal se manifeste, esta matéria será atualizada.
