A Polícia Federal prendeu, na noite dessa sexta-feira (20/6), Antônio Cláudio Alves Ferreira, homem condenado por destruir o relógio de Dom João VI durante os atos golpistas de 8 de janeiro.
O mandado de prisão, expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi cumprido na cidade de Catalão, em Goiás, e contou com o Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais.
Durante as diligências realizadas em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e em Catalão, os policiais também localizaram e prenderam um segundo indivíduo, foragido da Justiça, que possuía mandado de prisão em aberto e mantinha vínculo de parentesco com o alvo.
Juiz será investigado
Na quarta-feira (18/6), Antônio Cláudio foi solto por ordem de Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, juiz da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG).
O magistrado entendeu que o réu já tinha direito à progressão do regime da pena e determinou o início do cumprimento da sentença no regime semiaberto.
Ao fazê-lo, dispensou o uso de tornozeleira eletrônica, alegando que o Estado de Minas Gerais não dispunha do equipamento, mas que o réu não poderia ser prejudicado pela situação.
Além de determinar o retorno de Antônio Ferreira à prisão, Moraes determinou que Lourenço Ribeiro seja investigado pela decisão.