O Brasil está em alerta para uma onda de calor, fenômeno exacerbado pelo aquecimento global que traz riscos sérios à saúde da população. Segundo o Inmet, as temperaturas devem ficar acima da média em quase todo o país, podendo ultrapassar os 40°C em alguns municípios, cenário agravado pela baixa umidade do ar.
O perigo é maior nas áreas urbanas devido ao efeito de “ilha de calor”, onde o concreto e o asfalto retêm a temperatura. Diante disso, o Ministério da Saúde reforça a necessidade de cuidados específicos para evitar complicações que podem variar de um desconforto leve a quadros fatais.
Riscos imediatos do calor extremo
A exposição prolongada às altas temperaturas pode levar ao golpe de calor, uma emergência médica que ocorre quando o corpo perde a capacidade de regular sua temperatura interna. Se não tratado rapidamente, o quadro pode causar confusão mental, convulsões, perda de consciência e até a morte.
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Além disso, o calor extremo sobrecarrega o organismo, podendo agravar doenças crônicas cardíacas e respiratórias, já que o corpo faz um esforço extra para se manter resfriado. Até a saúde mental é afetada, com aumento de casos de ansiedade e irritabilidade.
Quem corre mais perigo?
A população mais vulnerável inclui idosos, crianças, gestantes, diabéticos e pessoas com problemas renais ou de circulação. A população em situação de rua também está sob risco extremo.
Para se proteger, a recomendação é manter a hidratação constante (evitando álcool e cafeína), usar roupas leves e ajustar a rotina para evitar exposição solar nos horários de pico.
- Transpiração excessiva e fraqueza
- Tontura, náuseas e dor de cabeça
- Cãibras musculares
- Diarreia
- Confusão mental ou perda de consciência
- Beba água: Mesmo sem sede.
- Evite: Álcool e bebidas com cafeína.
- Refúgio: Busque locais com ar-condicionado (shoppings/centros comunitários).
- Roupas: Cores claras e tecidos leves.
