A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu nesta quinta-feira (11/9) as críticas de que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus por tentativa de golpe de Estado teria sido conduzido com rapidez excessiva. Durante o voto, a magistrada destacou o compromisso de dar prioridade a um caso que, segundo ela, “atinge o coração da República”.
Para a ministra, a celeridade não significa atropelo, mas sim resposta proporcional à gravidade dos fatos investigados. Cármen também ressaltou o empenho do relator, ministro Alexandre de Moraes, que teria se dedicado integralmente à condução da ação.
“Não dá para comparar um mundo de antes com o mundo de agora”, defendeu. “Os instrumentos, os institutos, a tecnologia, o uso de tudo isso mudou”, complementou a ministra.
O julgamento segue nesta quinta-feira, à espera do voto do ministro Cristiano Zanin. A previsão é de que as sessões tenham fim nesta sexta-feira (12/9).