Secretário de Estado do Governo de Minas Gerais, Marcelo Aro defende que as concessões são a solução viável para a malha viária mineira. Segundo Aro, Minas fez investimento recorde nas estradas, no último ano, mas muito ainda precisa ser feito. Ele comentou o assunto durante entrevista na 98 News nesta segunda-feira (2/6).
“Minas Gerais fez, no último ano, o maior investimento que nós tivemos na história da nossa malha viária. Nós investimos R$ 2 bilhões na manutenção da nossa malha viária. Talvez alguém fale assim: ‘Marcelo, vocês investiram R$ 2 bilhões, mas ainda tem muita estrada ruim em Minas Gerais’. E eu concordo”, disse.
O secretário explica que seriam necessários R$ 10 bilhões para manutenção da malha viária atual de Minas Gerais, mas que o governo não conta com tais recursos disponíveis. “Sabe quanto era necessário para nós investirmos em malha viária em Minas só pra gente deixar o que tem hoje em dia? Nós tínhamos que investir R$ 10 bilhões. Eu não estou falando aqui de novas estradas, estou falando do que tem, de conservação. Alguém pode falar que R$ 2 bilhões é pouco, mas foi o maior investimento dos últimos anos”, disse.
“Nós temos que lembrar que Minas Gerais ficou mais de 10 anos sem investir em estrada. Agora nós temos um governo que está investindo em estrada, mas que ainda é aquém daquilo que nós precisamos. Nós não temos hoje R$ 10 bilhões para investir ou fazer as estradas novas”, continua.
Aro aposta que o desenvolvimento em infraestrutura passa pelas concessões. Ele disse não estar inventando a roda, mas aplicando aquilo que outros gestores já fizeram.
“O caminho para que nós consigamos nos desenvolver em infraestrutura é com as concessões. Isso quem tá dizendo não é o Marcelo secretário de governo, ou o governador Romeu Zema. Quem tá dizendo isso são todos os gestores públicos do país. O governo federal também tem sido o governo federal que mais tem feito concessões. Se perguntar para o ministro Renan Filho qual é o caminho, ele vai te responder: concessão. Se perguntar para o Tarcísio, que foi ministro do Bolsonaro e hoje é governador de São Paulo, ele vai te falar que o caminho é concessão. Ou seja, nós não estamos inventando a roda. Nós estamos fazendo aquilo que os principais gestores públicos do país já colocam como alternativa viável para a população”, define.