Como reflexo do receio do mercado financeiro internacional para uma guerra comercial, com possível desaceleração da economia, o dólar disparou nesta segunda-feira (7/4) e fechou o dia a R$ 5,91.
No pico da tarde, o câmbio bateu R$ 5,93, enquanto as bolsas globais tentavam se recuperar da queda acentuada que começou ainda na quinta-feira (4/4), no rescaldo do tarifaço de Donald Trump.
Nesta segunda-feira, o sentimento do mercado é de receio após os Trump ameaçar a China com uma tarifa adicional de 50%, caso Pequim não reverta o aumento de 34% sobre as importações norte-americanas.

Veja também
Investidores temem que uma guerra comercial seja travada e que a disputa eleve a inflação dos países envolvidos, com aumento nos preços dos insumos para bens e serviços.
Bolsas em queda
A disparada da moeda americana acompanha também o pessimismo rebatido pelos índices das principais bolsas globais, como Nova York, Tóquio e Hong Kong, nesta segunda-feira (7/4). As bolsas anotaram seu pior desempenho desde a pandemia, levantando preocupações sobre uma possível recessão dos Estados Unidos.
Na Ásia, a bolsa de Hong Kong despencou 13,22%, enquanto na China, o índice caiu 11,39%. O reflexo afetou também o pregão na Europa, que fechou negativo, enquanto o Dow Jones, nos Estados Unidos, caiu 0,91%. No Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 1,31%.