O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (2/6) que trabalha em duas frentes para resolver o problema de arrecadação do governo federal.
O primeiro ponto sinalizado pelo ministro é melhorar a regulação do decreto do IOF, que resolve o quadro fiscal no curto prazo. Depois, elaborar soluções estruturais para resolver as contas públicas no longo prazo.
“Esse é o jogo que interessa ao país. Não simplesmente uma situação paliativa para resolver um problema de cumprimento da meta do ano, mas voltar para questões estruturais para dar conforto a qualquer governante”, disse Haddad.
Em conversa com a imprensa nesta segunda ao chegar ao Ministério da Fazenda, Haddad elogiou o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o caracterizou como parceiro do Brasil. Segundo o ministro, em conversas com Motta, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente Lula, houve o entendimento de que vale a pena se concentrar em soluções estruturais.
O ministro disse que serão corrigidas distorções para abrir espaço para o que chamou de “calibrar” o decreto do IOF. Questionado sobre as medidas, Haddad não quis adiantar quais serão as definidas pelo governo.
“Nós já sabemos exatamente o que está na mesa. Vamos definir qual vai ser o recorte a ser feito nas medidas e apresentar para os três presidentes”, disse Haddad ao garantir que não vai abrir mão de cumprir as metas estabelecidas em comum acordo entre Executivo e Legislativo.
A expectativa do ministro é de que tudo seja resolvido muito rapidamente. “Ninguém está aqui querendo postergar. Aliás, eu disse [a Motta e Alcolumbre] que não preciso dos 10 dias de prazo, como foi dado na reunião da semana passada”.
*Com informações da Agência Brasil