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Itabira quer proibir criação de cães de guarda após morte de garoto

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O tutor dos cães já era investigado por omissão de cautela na guarda ou condução de animais e agora passa a ser investigado por homicídio culposo (foto: reprodução)

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Guilherme Gabriel Couto da Silva, de 12 anos, morreu nesse domingo (16/3). Ele foi atacado por dois cachorros da raça rottweiler, em Itabira, na última quarta-feira (12/3), e chegou a ser transferido para o hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos.

Após o episódio, a Prefeitura de Itabira quer proibir a criação de cães de guarda na cidade. Em nota oficial divulgada, nesta segunda-feira (17/2), o Prefeito Marco Antônio Lage (PSB) lamentou a morte do menino e falou sobre a elaboração do projeto.

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“Caso aprovada, a lei irá proibir a entrada, procriação e comercialização das seguintes raças: Rottweiler, Pit-Bull, Fila-Brasileiro, Dobermann e outras semelhantes”, detalhou o apresentador Erick Funes, no programa Central 98 – 3° edição, desta segunda-feira (17/3).

Segundo Funes, o projeto ainda determina a fiscalização e controle dos cães já existentes.

Em janeiro deste ano, foi publicada a  Lei 25.165, que proibiu a circulação de cachorros de grande porte físico sem a utilização de focinheira e coleira com nome, endereço e telefone de contato de seu tutor, em todo o estado.

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Ludmila Souza

Graduada em jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). É fotógrafa e amante de narrativas visuais.

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