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O curador e síndico do Mercado Novo, Luiz Felipe de Castro, em entrevista na 98 News (98 News/Divulgação)

O curador e síndico do Mercado Novo, Luiz Felipe de Castro, em entrevista na 98 News (98 News/Divulgação)

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Com um crescimento de 15% na visitação em relação a julho do ano passado, o Mercado Novo de Belo Horizonte se firma como um dos principais espaços culturais e turísticos da capital mineira. Foram cerca de 400 mil pessoas que circularam pelo espaço durante o mês, atraídas pela diversidade de atrações e pela revitalização contínua do local.

‘Hoje não é incomum a gente ver um público que não se restringe apenas a BH’

O curador e síndico do Mercado Novo, Luiz Felipe de Castro, atribui o crescimento à consolidação do projeto de revitalização iniciado em 2017. Ele destaca que o espaço, que hoje abriga aproximadamente 1.200 lojas, recebe visitantes de todas as partes do Brasil e até de outros países. ele falou sobre o assunto à 98 News nesta quarta-feira (30/7).

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“Cada vez mais, Belo Horizonte tem crescido nesse sentido de negócio. Grandes empresas têm feito congressos aqui, e o Mercado Novo acaba sendo sempre um ponto onde as pessoas conseguem ver o que BH tem de melhor num espaço só”, explicou.

Um mercado diverso e vivo 24 horas por dia

Segundo Luiz Felipe, o Mercado Novo se diferencia pela diversidade de usos e pelo funcionamento dinâmico ao longo do dia e da noite. No térreo, funciona uma feira de hortifruti que abastece parte da cidade durante a madrugada. Durante o dia, são cerca de 30 restaurantes que atendem trabalhadores da região central.

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“Já no primeiro piso, o mercado é muito conhecido pelo polo gráfico. A gente tem lá cerca de 70 gráficas. É um número absurdo. A gente não conseguiu mapear outro lugar no Brasil com tanta concentração de gráfica como o Mercado Novo”, afirmou.

O segundo piso concentra os empreendimentos mais recentes, voltados à gastronomia, cultura, moda e inovação. “Ali a gente procura negócios que são especialistas em um tipo de coisa e tenta trazer coisas diferentes possíveis para que seja um ecossistema saudável do ponto de vista do empreendedor”, disse.

Entre feiras, design, famílias e bares

Para além do perfil boêmio à noite, o espaço se tornou ponto de encontro também para famílias. “As segregações de idade acabam acontecendo nos horários. Sexta e sábado à noite tem mais jovens. Mas aos domingos ou sábados de manhã, com feira e oferta de produtos e serviços mais voltados para a família, elas são maioria”, explicou.

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Ele também destacou o cuidado com a arquitetura modernista do prédio: “A gente fez um estilo estatuto, onde no início indicava como as pessoas deveriam fazer suas reformas para entender aquilo como mercado e não como shopping.”

Futuro: reformas estruturais e preservação da identidade

Com quase 90% das lojas ocupadas em 2025, o Mercado Novo começa a se preparar para uma nova fase. “O prédio foi construído na década de 60, mas nunca foi concluído. Nunca teve uma inauguração oficial. E agora, pela primeira vez, a gente tem um volume de lojistas que permite pensar em melhorias estruturais”, revelou Luiz Felipe.

A previsão é colocar elevadores e escadas rolantes para funcionar, pintar o prédio e melhorar a infraestrutura. “A gente vai fazendo aos poucos. Acreditamos que algumas ações devem ser feitas já este ano, mas é um projeto de longo prazo.”

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Convite ao público

Luiz Felipe encerrou o bate-papo convidando a população a visitar o espaço. “Quem é de Belo Horizonte, quem ainda não conhece, o mercado está aberto todos os dias da semana. Acompanha a gente no @mercadonovobh.”

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Roberth R Costa

Atuo há quase 13 anos com jornalismo digital. Coordenador Multimídia. Rede 98 | 98 News

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