Astronautas presos no espaço perderam peso e força e passarão por plano de reabilitação

Siga no

Dois astronautas da Nasa retornaram à Terra nessa terça-feira (18/3) após ficarem nove meses presos no espaço (Nasa/Divulgação)

Compartilhar matéria

Dois astronautas da Nasa, Butch Wilmore e Suni Williams, retornaram à Terra nessa terça-feira (18/3) após nove meses presos no espaço. Os dois voltaram para casa com a aparência abatida e perda de peso após tanto tempo fora do planeta.

Em entrevista, o engenheiro biomédico John Jaquish explicou que é normal as pessoas que passam longos períodos de tempo em baixa gravidade perderem musculatura e densidade óssea.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“O corpo humano precisa da atração gravitacional da Terra e, na ausência dela, muitas coisas não funcionam corretamente”, ele destacou, em conversa com o portal DailyMail.

Já Vinay Gupta, pneumologista e veterano da Força Aérea, disse que os astronautas provavelmente precisarão de até seis semanas de reabilitação para recuperar a forma após viverem tanto tempo em gravidade reduzida. Isso incluirá um programa de exercícios em várias fases e um plano nutricional orientado.

Além disso, viver no espaço durante tanto tempo pode ter aumentado o risco de problemas de visão, problemas de pele e coágulos sanguíneos, de acordo com o astronauta britânico Tim Peake.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Plano de reabilitação

A primeira fase do plano de reabilitação pós-missão da Nasa foca na recuperação da força, flexibilidade e na capacidade de andar dos astronautas. Isso pode incluir exercícios de treino de marcha, exercícios de amplitude de movimento e treinamento com obstáculos.

Depois de alguma melhora na fase um, os astronautas passam para a fase dois, que adiciona exercícios proprioceptivos e recondicionamento cardiovascular. A fase três, a mais longa, foca em restaurar o nível ideal de desempenho físico do astronauta por meio do treinamento funcional.

Para estimular o crescimento ósseo, os ossos dos astronautas precisarão suportar uma carga 4,2 vezes o peso corporal, explicou o biomédico Jaquish.

“O recorde mundial de agachamento é apenas quatro vezes o peso corporal, então o mínimo necessário para os astronautas é mais carga do que os recordistas mundiais conseguem suportar”, disse ele.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Compartilhar matéria

Siga no

Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Mundo

Presidenta do México pede apoio de Lula para produção de etanol

Como o Brasil encarou a onda do tarifaço e ‘surfou’ nos lucros com as exportações

Portugal aprova lei que amplia exigências para brasileiros obterem cidadania

Texas processa fabricante do Tylenol após falas de Trump sobre autismo

Lula propôs a Trump mediar conflito entre EUA e Venezuela, diz Mauro Vieira

Trump se reúne com Lula na Malásia e diz que pode avançar nas negociações do tarifaço

Últimas notícias

Cruzeiro renova com goleiro das categorias de base até 2030

Tempestade e granizo: BH e outras 559 cidades mineiras entram em alerta

CPI do Crime Organizado chama dois ministros e 11 governadores

‘Não ter corrupção e pagar o funcionário em dia não é mérito, é obrigação’, diz Gabriel Azevedo em lançamento de pré-candidatura

Corrida do Enaldinho em BH: PROMO relâmpago vai distribuir seis kits!

Atlético define ‘substituto’ de Sampaoli contra o Bahia

Indígenas têm até sexta-feira (7/11) para se inscrever no vestibular da UnB

‘Crias’ do Cruzeiro brilham e Brasil goleia Honduras na estreia da Copa do Mundo Sub-17

CPI do Crime Organizado tem Contarato (PT-ES) na presidência; Mourão (Republicanos-RS) é o vice