A Polícia prendeu, nesta segunda-feira (8/11), um dos envolvidos no furto de obras de arte da Biblioteca Mário de Andrade, ocorrido na manhã desse domingo. Mais cedo, a Prefeitura de São Paulo informou que acionou a Interpol para evitar que as 13 gravuras de Henri Matisse e Candido Portinari deixem o país.
Um segundo suspeito já foi identificado e segue foragido.
A Interpol mantém um aplicativo e um banco de dados internacional utilizados para localizar e recuperar bens culturais roubados. As obras integravam a mostra “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade” e estavam cobertas por apólice de seguro ativa, segundo a Prefeitura.
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), responsável pelo Cadastro Nacional de Bens Musealizados Desaparecidos (CBMD), e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio de seu Banco de Bens Culturais Procurados, também foram comunicados, assim como a Associação de Galerias de Arte do Brasil (AGAB).
Fundada em 1926, a Biblioteca Mário de Andrade é a segunda maior do país e possui um acervo de 327 mil livros, entre eles 51 mil obras raras.
*com informações de Agência Estado
