Começa nessa sexta-feira (1/8), uma programação especial nos Museus da Pampulha que convida o público a uma experiência única de memória, bem-estar e conexão com a cidade. Gratuita e voltada para toda a família, a agenda cultural homenageia o paisagista Roberto Burle Marx, que completaria 116 anos neste mês, e também celebra o Mês do Patrimônio.
A proposta é viver a Pampulha para além da contemplação: oficinas, atividades físicas ao ar livre, visitas mediadas e exposições pretendem estimular a presença ativa dos visitantes nesse que é um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte.
A integração entre paisagem e arquitetura
Coordenador da Casa do Baile, Cássio Gonçalves explica que a programação foi pensada para reforçar o legado de Burle Marx na região. “A Pampulha é um dos projetos onde a integração entre paisagismo e arquitetura funciona de forma mais efetiva. Aqui, não dá para separar o jardim da arquitetura de Oscar Niemeyer”, destaca.
Para manter viva essa memória, no dia 4 de agosto — data de nascimento de Burle Marx — serão lançados vídeos curtos nas redes sociais dos museus. As chamadas “Pílulas Pampulha” vão apresentar diferentes perspectivas sobre a obra do artista, incluindo seu olhar botânico e ecológico, bastante à frente do seu tempo.
Arte, bem-estar e patrimônio
A programação de agosto valoriza múltiplas formas de se relacionar com os espaços. Atividades artísticas e de lazer se entrelaçam para oferecer uma vivência sensorial da Pampulha.
Entre os destaques estão:
Aula de Zumba ao ar livre: neste sábado (2/8), às 9h, na Casa do Baile
Oficina de impressão e pigmentação com plantas: dia 4, no Museu Casa Kubitschek
Exposição itinerante do Museu de Arte da Pampulha: em cartaz no Centro Cultural Padre Eustáquio durante todo o mês
Visita à Cidade Administrativa: dia 14, com transporte gratuito, promovida pela Casa do Baile
Caminhada cultural: dia 16, com mediação ao ar livre entre a Igrejinha da Pampulha e o Museu Casa Kubitschek
Oficina “Ouvindo as Paredes”: no dia 30, no Museu Casa Kubitschek, com declamação de conto pela escritora Cris Guerra, neta de Dona Juraci, antiga moradora da casa projetada por Niemeyer
“A ideia é permitir que as pessoas vivam a Pampulha estando na Pampulha, se movimentando por ela e compreendendo sua importância como paisagem cultural”, reforça Cássio.
Toda a programação está disponível no Portal Belo Horizonte e nos perfis de Instagram dos museus da Pampulha.