Muitas pessoas convertem a sua paixão em negócio, mas não é fácil. Porque, de repente, aquilo que você gosta muito de fazer não tem mercado, ou aquilo que você gosta muito de fazer é difícil de ser replicado comercialmente.
Mas vamos pegar um negócio que muita gente faz: “eu amo cozinhar, eu tenho dom e tal, e montei um restaurante”. É, você consegue converter isso, mas tem um lado difícil, né? Você tem que administrar o restaurante — não é só a paixão de produzir. Ou “eu tenho uma produtora de música” — não é só a paixão de fazer as músicas. Você tem que comercializar, trabalhar e tal.
E do outro lado: “nossa, eu gosto tanto do quentinho da CLT, né? Eu tenho tanta segurança”. Na verdade, a segurança é um mito, porque a empresa pode te demitir não pela sua performance, mas por variáveis ambientais que impactam no negócio.
É importante você fazer um peso muito claro de prós e contras desse salto, mas eu sempre estimulo você a empreender. Pode até continuar funcionando enquanto você está empreendendo, para ter duas fontes de renda, e depois dar todo o foco para o negócio que você está montando.
Pense no que você ama. De repente, paga suas contas.
