Você já sentiu que seu trabalho não está sendo reconhecido como deveria? Que o preço que você cobra sempre vira pauta de negociação? Ou que seu engajamento nas redes não corresponde ao esforço que você emprega? Esses são sinais de que sua marca pessoal precisa ser reposicionada. Não estou falando de aparência, mas de ter clareza na mensagem. Se as pessoas não entendem o que você faz nem por que você é relevante, elas não valorizam o seu trabalho.
Um artigo do LinkedIn mostra que 64% dos profissionais sentem que sua marca pessoal online não reflete seu real potencial, impactando oportunidades e autoridade. Um exemplo prático: imagine um consultor de marketing que posta conteúdos variados sem foco, mistura assuntos profissionais e pessoais de forma desconexa e ainda usa linguagem confusa.
O resultado são posts que engajam pouco, clientes que questionam o valor e um profissional que passa a competir por preço em vez de expertise. E aí, como agir? Primeiro, deixe clara a sua proposta. Escreva em uma frase o que você oferece, para quem e qual resultado gera. Em seguida, alinhe discurso e presença digital. Fotos, textos, stories e publicações devem reforçar o mesmo posicionamento.
Por fim, avalie tudo o que você comunica. Precisa sinalizar autoridade e credibilidade sem deixar margem para dúvida ou interpretação errada. Uma marca pessoal clara reduz negociações por preço, aumenta engajamento e torna sua mensagem mais reconhecível. Não se trata de autopromoção vazia, mas de consistência estratégica.
Se você não se comunica com clareza, alguém vai preencher esse espaço — e, na maioria das vezes, cobrando mais do que você e oferecendo menos do que você oferece, simplesmente porque tem mais estratégia.
