Ao vivo
98 Dá o Play

Avenida dos Andradas: de Caminho da Saúde ao Retrato do Abandono

Siga no

(Reprodução/Redes sociais)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A Avenida dos Andradas, em Belo Horizonte, mais que um corredor de trânsito de uma das mais importantes regiões da cidade, é, para muitos, um espaço de convivência, saúde e esperança. Todos os dias, atletas, idosos e moradores da região percorrem suas margens em caminhadas e exercícios físicos, tentando fugir das consequências do sedentarismo e buscando uma vida mais equilibrada. No entanto, a situação do local revela uma dura realidade de descaso e abandono.

Tornou-se um cenário improvisado de moradia, com restos de móveis, lixo espalhado e estruturas precárias. O que deveria ser um espaço de estímulo à saúde tornou-se um símbolo da falta de políticas públicas eficientes, tanto para a preservação dos espaços urbanos quanto para a discussão sobre o acolhimento digno de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Não se trata apenas de estética urbana. O abandono traz riscos concretos: insegurança, risco de acidentes, proliferação de doenças e desestímulo à prática de atividades físicas ao ar livre. Os que precisam especialmente de ambientes seguros para caminhadas, são diretamente prejudicadas, famílias que buscam na avenida um espaço de lazer, hoje, se deparam com um cenário degradante.

É evidente que a solução não passa simplesmente pela remoção das pessoas que ali se abrigam. Trata-se de uma questão mais profunda, que exige políticas de assistência social, saúde pública e moradia digna, além de um plano contínuo de manutenção e revitalização dos espaços públicos.

A Avenida dos Andradas precisa ser cuidada como o patrimônio coletivo que é — não apenas como um corredor de veículos, mas como um espaço vital para a saúde e a qualidade de vida da população de Belo Horizonte. A cidade precisa urgentemente olhar para suas avenidas, praças e parques com mais sensibilidade e responsabilidade.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Enquanto isso não acontece, resta-nos o alerta: a degradação do espaço público é, também, a degradação do direito à cidadania.

Siga no

Sociólogo e jornalista. Colunista dos programas Central 98 e 98 Talks. Apresentador do programa Café com Leite.

Webstories

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de 98

BH está se tornando um depósito de sucata

Hora de um papa conservador: a Igreja precisa de firmeza diante do caos cultural

A importância da silvicultura para Minas Gerais

Flanelinhas em BH: trabalho ou extorsão?

Tendências de viagens para a baixa e média temporadas do meio do ano de 2025

Símbolo de simplicidade, Francisco será enterrado em caixão de madeira fora do Vaticano

Últimas notícias

Collor cumprirá pena em ala especial de presídio em Maceió, determina Moraes

Quadrilha é presa por furtar bolas, chuteiras e uniformes da CBF

Dia Internacional do Milho no Matula 98

Atos golpistas: Fux quer pena de um ano e meio para cabeleireira que pichou símbolo da Justiça

Lei autoriza crianças neurotípicas a levarem o próprio lanche para a escola

‘Cássio precisa deixar de ser titular do Cruzeiro’, dispara comentarista

Homem condenado por ‘golpe do amor’ é preso em Confins

Equipe médica de Bolsonaro descarta complicações pós-cirúrgicas

Oito restaurantes de BH aparecem em lista dos 100 melhores do Brasil; saiba quais