Hoje o tema é consórcio. Consórcio é uma forma de compra programada, muito utilizada para adquirir carros ou imóveis. Você paga parcelas mensais e, em algum momento, é contemplado — por sorteio ou por lance. Esses lances servem para abater o saldo devedor.
Diferentemente do financiamento, o consórcio não cobra juros, mas há taxas de administração. Na prática, isso significa que o custo total pode ser maior do que muitos imaginam. É importante entender: consórcio não é investimento — o dinheiro não rende; ele se transforma em crédito de compra.
Pode ser uma boa alternativa para quem tem disciplina, não tem pressa e deseja evitar juros altos de financiamentos. Mas, se o objetivo é rentabilizar o dinheiro, há investimentos mais adequados, como Tesouro Direto ou CDBs. A taxa de administração é o principal custo do consórcio e pode chegar a 15% a 20% do valor da cota.
Segundo a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), em maio de 2025 havia 11,73 milhões de participantes ativos, com taxa média ponderada por grupos de 18,13%. Diversas administradoras oferecem taxas a partir de 15%, com parcelas a partir de R$ 900 mensais.
O consórcio pode ser uma opção para quem não tem pressa e quer evitar juros do financiamento, mas ele não gera rendimento. Você está planejando uma compra, não investindo. Estude bem, compare taxas, leia o contrato e escolha bem a administradora, avaliando prazos e necessidades, para evitar arrependimentos futuros.