Você já ouviu falar no termo quiet quitting? A tradução literal seria “demissão silenciosa”. É quando o profissional não pede demissão, mas passa a fazer apenas o mínimo necessário, sem qualquer esforço extra e sem empolgação.
Esse é um fenômeno que está crescendo — e, como líder, você precisa entender o que ele comunica. Porque o quiet quitting é, na verdade, a pior crítica que um líder pode receber.
É o silêncio da equipe. É o time que não está engajado com o trabalho. A falta de proatividade, a ausência de ideias, a apatia no dia a dia — tudo isso são gritos silenciosos que você, como líder, precisa ouvir.
A pergunta é: O que a sua equipe está tentando te dizer com o silêncio? E o que na sua liderança está comunicando ao time que o esforço extra não vale a pena?
Para resolver esse problema, é preciso mudança de postura. Agende reuniões individuais com seu time e pratique a escuta ativa. Entenda as frustrações e os pontos de dor — mas escute de verdade.
Mostre para sua equipe como o trabalho dela se conecta aos resultados da empresa e celebre as pequenas vitórias. Reconheça o esforço, mesmo quando o resultado não for o esperado.
O quiet quitting é um chamado para ação. É a equipe pedindo, em silêncio, uma liderança mais conectada, mais transparente e mais humana. E cabe a você, líder, responder a esse chamado.