O projeto de Terras Raras Colossos, desenvolvido pela empresa Viridi Mining Minerals em Minas Gerais, foi aprovado em edital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), podendo receber uma parte significativa dos recursos previstos, que totalizam R$ 5 bilhões.
Avaliado em cerca de 358 milhões de dólares, o empreendimento avançou para a segunda fase do processo, destacando-se pela forte viabilidade econômica. O estudo de pré-viabilidade recente apontou custos operacionais competitivos para uma operação estimada em 20 anos, com previsão de produção anual de 9.500 toneladas de óxidos totais de terras raras e 3.500 toneladas de óxidos magnéticos — insumos fundamentais para a indústria tecnológica e energética global.
Segundo a empresa, o financiamento poderá envolver subsídios não dilutivos, crédito e possivelmente participações acionárias diretas, acelerando o desenvolvimento do projeto e ampliando as operações de refino e reciclagem de terras raras.
O diretor da Viridi, Leonardo André Gandara, destacou que a iniciativa representa um passo decisivo para estabelecer uma cadeia de suprimentos totalmente integrada fora da China, contribuindo para a autonomia estratégica do Brasil em minerais críticos e para a transição energética e tecnológica.