Na coluna “Tech Fora da Caixa”, do Central 98 1º Edição, Harlen Duque faz um debate sobre o lançamento do Drex, a moeda digital brasileira, e o futuro do dinheiro em espécie no Brasil.
A discussão aborda desde a modernização do sistema financeiro até os desafios de inclusão digital e os pontos de atenção em relação à privacidade e segurança. Duque explica que o Drex é uma iniciativa do Banco Central, baseada na tecnologia blockchain, a mesma que originou as bitcoins. Seu lançamento está previsto ainda para 2025.
O objetivo é modernizar o sistema financeiro, tornando as transações mais rápidas, baratas e menos burocráticas. A inclusão financeira é outro ponto crucial, visando integrar os 18% da população brasileira que não possuem conta bancária. “Em alguns países muita gente não tem conta bancária, né? No Brasil eu levantei, 18% dos brasileiros não têm acesso à conta bancária”, pontua Duque.
O colunista cita as diferenças entre o Drex e o PIX, destacando que, embora o PIX seja um sistema de pagamento eletrônico avançado e premiado internacionalmente, o Drex é uma moeda digital controlada pelo Banco Central. Isso traz vantagens como a inclusão de pessoas sem acesso a serviços bancários, algo que o PIX ainda não consegue alcançar totalmente. Harlen acredita que o Banco Central criará iniciativas para facilitar o acesso ao Drex para essa população, eliminando taxas e outros pontos complexos.
Porém, apesar das vantagens, Duque alerta sobre os pontos de atenção como a forma que o governo poderá ter acesso a um grande volume de dados financeiros, o que levanta questões sobre controle e monitoramento e a necessidade de possuir internet, “não tem internet, não tem dinheiro”, lembra Duque.
Mas, apesar do avanço das moedas digitais, Duque acredita que o dinheiro em espécie, como as notas de R$100, ainda terão um longo caminho a percorrer.” A notinha de R$100 vai durar muito tempo ainda”.
*Estagiário sob supervisão do editor João Renato Faria