Após uma publicação do jornalista Hugo Mendes no X (antigo Twitter), a contratação do jogador Júnior Santos pelo Atlético virou polêmica. Segundo Hugo, o atacante teria sido vetado pelo departamento médico, mas a diretoria do clube teria decidido pela contratação, ignorando o veto, por pressão relacionada à falta de reforços para o elenco.
Os supostos vetos teriam partido do Centro de Inteligência do Galo (CIGA) em função de seu histórico de lesões. Os rumores afirmavam ainda que o jogador teria sido reprovado nos exames médicos. O Atlético se pronunciou sobre o caso, na manhã desta terça-feira (22/4) e negou que a diretoria teria ignorado recomendação do departamento médico.
O apresentador do 98 Futebol Clube e setorista do clube, Igor Assunção, repercutiu as informações e trouxe atualizações do caso. Segundo ele, “a informação não é mentirosa e caiu como uma bomba no clube”.
Segundo Igor, o departamento médico não veta jogadores, exceto em casos “completamente absurdos”, como uma lesão grave de longa recuperação oculta. O papel do departamento médico e do CIGA é “orientar a diretoria”, informando sobre o histórico de lesões do atleta, média de jogos perdidos por contusão, e detalhes sobre recuperações anteriores incompletas, como uma fratura por estresse no ano anterior.
No caso de Júnior Santos, mesmo com as orientações, “o CIGA e o departamento médico, entenderam que o Júnior Santos ainda assim era um negócio que valeria a pena pro Atlético”, explica Igor.
Desde a contratação, o jogador não tem apresentado o desempenho esperado e “ficou machucado ainda a maior parte do tempo”. Igor Assunção apontou que “o grande problema do Júnior Santos para este início de temporada no Atlético foi que ele largou nas férias”.
O jogador, que já vinha de fragilidade física de seu clube anterior, o Botafogo, devido a lesões e recuperação incompleta, não manteve a rotina de trabalho físico necessária durante o período de recesso, demonstrando, segundo o comentarista, falta de profissionalismo.
Atualmente, o Atlético busca a recuperação física do atleta. A situação representa um “prejuízo já nos bolsos do Atlético”. Nos meses em que o jogador esteve sem render, somado ao investimento inicial de “quase 50 milhões que o Atlético investiu na contratação dele”.