A sensibilização da sociedade por meio da regulamentação da lei que vai formalizar a atuação das associações de proteção veicular no país, conhecidas como mútuas, foi colocada em pauta pelo diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Carlos Queiroz.
A declaração ocorreu nesta segunda-feira (28), durante evento em Brasília.
O diretor disse que a regulamentação está sendo elaborada por meio de textos base, e que reuniões com agentes do mercado e as associações estão sendo feitas para condensar as diretrizes administrativas e financeiras.
“Em breve, a Susep deve convocar uma consulta pública para apreciação do texto que foi entendido como ideal numa primeira rodada técnica de negociação, com objetivo de receber contribuições de diversas entidades”, acrescentou.
O dirigente acrescentou ainda que o evento, promovido pela Federação Estadual das Mútuas do Estado de Minas Gerais (Femg), é uma forma da superintendência se comunicar com o mercado de seguros e com as demais entidades envolvidas na elaboração da lei.
Mercado de proteção patrimonial
A importância do diálogo com as associações, não apenas para o mercado de seguros e proteção patrimonial, mas também para o sistema financeiro, foi destacada pelo subsecretário de Reformas Microeconômicas e Regulação Financeira do Ministério da Economia, Vinícius Brand, que esteve presente no evento.
“Acredito que esse marco da lei tem um potencial muito grande para ampliar a cultura da proteção e do seguro no país. Vamos ter um impacto direto no aspecto econômico com a regulamentação da lei”, ponderou.
Questionado sobre como o arcabouço regulatório pode impactar a economia, Brand acrescentou que a nova lei pode contribuir para geração de emprego e renda das famílias e uma maior proteção das pessoas.
“O que vamos ver com os benefícios desse novo marco regulatório é uma maior competitividade, maior concorrência, mais inovação e mais acesso das pessoas a esse mercado de seguros e de proteção patrimonial”, finalizou.