Paranoá: o lago quase impossível de Juscelino Kubitschek

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Ewandro Magalhães

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Depois de cheio, o lago rendeu um telegrama engraçado para Gustavo Corção, um dos críticos da ideia de Juscelino (Foto: br.freepik.com)

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Hoje nós vamos falar de lacração e um dos maiores exemplos de lacração total ocorreu aqui no Brasil, entre o presidente da República mineiro e seu detrator. Você acredita? Pois é, eu estou aqui perto do Lago Paranoá, de Brasília, um lago artificial criado a partir do represamento do Rio Paranoá e seus afluentes.

A ideia de se construir um lago nesta região central do Brasil, aliás, a ideia de se transferir a capital para cá, não é algo que saiu da cabeça de Juscelino Kubitschek, não. Já havia sido aventada na Constituição de 1891, e identificada como possibilidade na famosa expedição Cruz, que percorreu esta região do país em duas oportunidades a partir de 1892, fazendo levantamentos topográficos.

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Quando Juscelino resolve construir Brasília, ele entende que a região era tão árida que seria necessário criar um lago, e resolveu represar o rio. A ideia foi recebida com enorme resistência e muitos cientistas diziam que era impossível. Um desses críticos era Gustavo Corção, jornalista e também engenheiro, que afirmava que o solo era muito arenoso e que seria loucura tentar encher essa bacia de água. Gustavo afirmava categoricamente todos os dias que o lago jamais iria encher.

Pois bem, em 1959 a barragem é concluída e o lago começa a subir. Quando ele atinge a cota 1000, ou seja, de 1000 m de altitude, Juscelino envia um telegrama a seu detrator contendo apenas duas palavras: “Encheu, viu?”

É boa essa historinha?

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