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Evitar vieses comportamentais é qualidade de poucos gestores (IMAGEM ILUSTRATIVA/Marcelo Casall Jr/Agência Brasil)

Evitar vieses comportamentais é qualidade de poucos gestores (IMAGEM ILUSTRATIVA/Marcelo Casall Jr/Agência Brasil)

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No Visão Macro de hoje, como prometido, vamos falar um pouco mais — não da análise quantitativa dos fundos — mas da análise qualitativa.

Aqui, a gente precisa falar um pouco mais sobre comportamento. E esse comportamento tem muito mais a ver com a macroeconomia do que a grande maioria das pessoas imagina. Isso porque, através de vieses cognitivos ou vieses comportamentais, acabamos sinalizando positivismo ou negativismo para o cenário macroeconômico de uma forma ou de outra.

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Evitar esses vieses comportamentais é uma qualidade de poucos gestores, mas existem métricas qualitativas que podemos observar ao longo do tempo na seleção desse processo. De novo: para que, através da conjuntura econômica — seja ela positiva ou negativa — possamos sempre minimizar perdas e maximizar ganhos no nosso portfólio ou na perpetuação do patrimônio ao longo do tempo.

Nesse caso, a análise qualitativa dos fundos — especialmente os fundos de fundos — tenta, de alguma forma, avaliar o futuro, e não o passado, como é a proposta da análise quantitativa. Ou melhor: busca avaliar a continuidade e a consistência dos resultados obtidos por um gestor ou por uma estratégia.

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Entre as formas relevantes de análise, podemos destacar:

  • o entendimento das pessoas e das vantagens comparativas de cada um na estrutura;
  • processos de alocação e gestão de risco bem definidos;
  • teses sólidas, com equipe alinhada para o longo prazo;
  • uma boa comunicação com a base de investidores, como poucos fundos realmente conseguem fazer;
  • e a celeridade na identificação de erros e formas de mitigação de vieses pessoais nos processos estabelecidos.

O objetivo aqui não é ir contra o mercado, mas sim acreditar nas probabilidades sinalizadas pelos eventos. Isso tem muito mais capacidade de gerar resultado pela análise da conjuntura do que simplesmente insistir no erro ou ter convicções cegas.

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Neste contexto, o cuidado com os vieses comportamentais deve ser redobrado — principalmente com o viés de confirmação, que já comentamos em outra edição do Visão Macro.

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Gustavo Andrade

Mestre em Economia pela UFMG (ênfase em microeconometria e finanças), com extensão pela London School of Economics. É docente em Economia e Finanças em faculdades renomadas, além de ter atuado ativamente como gestor e estrategista de portfólios desde 2013. Atualmente, além da docência em magistério superior, também atua como gestor de risco da Virtus Nexus Asset Management.

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