No Visão Macro de hoje, vamos tocar sobre um outro assunto bastante relevante entre perpetuação de patrimônio, que é a constância do recebimento dos fluxos de juros nas posições de renda fixa, que são alocados ao longo do tempo para esse objetivo de poupança, ou seja, o poder da retroalimentação orgânica nas taxas de renda fixa.
E o porquê que isso importa tanto, né, a recorrência desses fluxos de juros, tem muito a ver com a minimização da problemática de ter que acertar qual é o ciclo de política monetária que estamos passando. Ou mesmo, quando a gente erra, né, uma posição, a retroalimentação de juros acaba nos ajudando bastante. Ou seja, uma das melhores maneiras de neutralizar o risco de taxa de juros de algum ativo de renda fixa é simplesmente reinvestir os fluxos de caixa na mesma classe e potencialmente no próprio ativo.
Em momentos tanto de bonança, receber fluxos periódicos pode parecer até ruim. Afinal, o reinvestimento seria realizado em taxas muito menores do que as contratadas anteriormente. Mas, em momentos ruins, de pré-fixação de taxas vis-à-vis o ciclo da política monetária, isso pode representar um ajuste bastante poderoso e de maneira natural nos portfólios, ou seja, sem dinheiro novo, retroalimentando as taxas ao longo do tempo e reduzindo esse risco.
É bastante importante entender sobre diversos riscos, como o próprio risco da taxa de juros e de reinvestimento. Afinal, renda fixa, ela só é fixa se levar até o vencimento. Até lá, ela pode variar bastante. Você sabia disso?