Já ouviu falar em green skills? Se você não ouviu, se prepara. Esse termo está se tornando um dos mais relevantes no mercado de trabalho nos próximos anos. Green skills, ou habilidades verdes, são as competências ligadas à sustentabilidade, à transição energética e à adaptação das empresas frente às mudanças climáticas. Mas calma, isso não é coisa de engenheiro ambiental ou de ativista.
A gente está falando de competências que vão do planejamento da cadeia produtiva sustentável até o uso inteligente de recursos no dia a dia, inclusive em cargos administrativos. Segundo dados do LinkedIn Economic Graph, o número de vagas com green skills cresceu 22,4% só no Brasil em 1 ano. O Fórum Econômico Mundial já declarou: “A transição verde vai ser a maior disrupção e também oportunidade da próxima década”.
Na prática, isso significa que, até 2030, profissionais de todas as áreas — do RH à logística, do marketing à engenharia — vão precisar entender de sustentabilidade. Não só como valor, mas como métrica de desempenho, como diferencial competitivo. Quer um exemplo? Empresas que adotaram ESG não só se destacam na bolsa, como também atraem talentos e investidores, segundo a PwC e a McKinsey. E tem uma virada simbólica nisso tudo.
Pela primeira vez, o futuro do trabalho vai exigir mais do que performance — vai exigir consciência. E as competências que antes eram vistas como complementares agora se tornam centrais. Saber regenerar o planeta, otimizar recursos, reduzir o impacto e promover inovação limpa já não é mais vantagem — é requisito. Porque, nesse mundo que vem aí, não basta fazer bem feito: é preciso fazer bem e fazer o bem.